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"Os livros nos dão conselhos que os amigos não se atreveriam a dar-nos." Samuel Smiles
Caçada - P.C. Cast e Kristin Cast online
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Caçada - P.C. Cast e Kristin Cast online
House of Night - 05 - Hunted
Por P.C. Cast e Kristin Cast
Este livro é dedicado a John Maslin, ex-aluno, braço direito em pesquisas, extraordinário auxiliar de brainstorm. um cara sensacional que lembra demais nosso Damien... Hummm...
1° Capítulo
- Spoiler:
- UM
O sonho começou com o som de asas. Em retrospectiva eu percebeu que eu deveria saber que isso era um mal sinal, com os Corvos Escarnecedores livres e tudo mais, mas no meu sonho era só um barulho de fundo, como o barulho das fans torcendo ou quando a TV está ligada no QVC.*
(*é um canal americano, tipo Shoptime)
No meu sonho eu estava parada no meio de uma linda campina. Era noite, mas havia uma enorme lua cheia pairando logo acima das árvores que emolduravam a campina. Ela lançava uma luz azul prateada forte o bastante para fazer sombras e fez tudo parecer como se estivesse debaixo da água, uma impressão que era fortificada pela gentil brisa soprando suavemente a grama contra minhas pernas nuas em curvas e voltas como ondas batendo suavemente contra a costa. Esse mesmo vento estava erguendo meu grosso cabelo preto de cima dos meus ombros nus e parecia seda flutuando contra a minha pele.
Pernas nuas? Ombros nus?
Eu olhei para baixo e soltei um gritinho de surpresa. Eu estava usando um minivestido de camurça seriamente curto. O topo dele era cortado em um V, costas e frente, então ele não ficava nos ombros, deixando muita pele visível. O vestido em si era incrível.
Era branco e decorado com penas, franjas, e conchas e parecia brilhar na luz do luar.
Todo ele estava bordado com designs intricados que eram impossivelmente lindos.
Minha imaginação é tão legal!
O vestido atiçou uma memória, mas eu a ignorei. Eu não queria pensar muito – eu estava sonhando! Ao invés de ponderar sobre momentos de déjà vu eu dancei graciosamente pela campina, me perguntando se Zac Efron ou até Johnny Depp iam de repente aparecer e flertar comigo.
Eu olhei ao redor enquanto eu fazia voltas e oscilei com o vento e através dele eu vi sombras se batendo e se movendo estranhamente com as massivas árvores. Eu parei e estava tentando dar uma olhada mais de perto no que estava acontecendo na escuridão.
Me conhecendo e meus estranhos sonhos, eu criei garrafas de coca penduradas nas árvores como frutas bizarras, só esperando para eu recolhe-las.
Foi então que ele apareceu.
Na ponta da campina, dentro das sombras das árvores, um forma se materializou. Eu podia ver o corpo dele porque a luz do luar pegou as suaves, e nuas linhas da pele dele.
Nuas?
Eu parei. Minha imaginação tinha perdido a cabeça? Eu não a favor de ficar saltitando ao redor de uma campina com um cara nu, mesmo que ele fosse o incrivelmente misterioso Sr. Johnny Deep.
“Você hesita, meu amor?”
Ao som da voz dele um calafrio passou pelo meu corpo, e a terrível, risada zombadora foi sussurrada pelas folhas das árvores. “Quem é você?” Eu fiquei feliz por minha voz no sonho não me trair com o medo que eu estava sentindo.
A risada dele era profunda e linda como a voz dele, e era assustador. Ela ecoou pelos galhos das árvores até ficar quase visível no ar ao meu redor.
“Você finge não me conhecer?”
A voz dele passou contra o meu corpo, fazendo eu me arrepiar.
“Yeah, eu sei. Eu te inventei. Esse é o meu sonho. Você é uma mistura de Zac e Johnny.” Eu hesitei, espiando para ele. Eu falei de forma despreocupada embora meu coração estivesse batendo feito louco porque já era obvio que esse cara não era uma mistura desses dois atores. “Bem, talvez você seja o Superman ou o Príncipe Encantado,” eu disse, procurando qualquer coisa menos a verdade.
“Eu não sou um fragmento da sua imaginação. Você me conhece. Sua alma me conhece.”
Eu não havia movido meus pés, mas mes corpo estava vagarosamente sendo atraído em direção a ele, como se a voz dele me puxasse. Eu o alcancei e olhei para cima e para cima...
Era Kalona. Eu o reconheci pelas primeiras palavras que ele havia falado. Eu só não queria admitir para mim mesma. Como eu podia ter um sonho com ele?
Pesadelo - isso tem que ser um pesadelo e não um sonho.
O corpo dele estava nu, mas não era completamente substancial. A forma dele se movimentava e mudava junto com a brisa. Atrás dele, nas escuras sombras verdes das árvores, eu podia ver as sombras fantasmagóricas dos filhos deles, os Corvos Escarnecedores, enquanto eles se prendiam nos galhos com as mãos e pés de homens e me encaravam com olhos de homem e com o rosto mutante de aves.
“Você ainda alega não me conhecer?”
Os olhos dele eram pretos - um céu sem estrelas. Eles pareciam a coisa mais substancial dele. Isso e a voz líquida dele. Embora isso seja um pesadelo, ainda é meu. Eu posso só acordar! Eu quero acordar! Eu quero acordar!
Mas eu não acordei. Eu não podia. Eu não estava em controle. Kalona estava. Ele construiu esse sonho, essa escura campina, e de alguma forma me trouxe aqui, fechando a porta da realidade atrás de nós.
“O que você quer?” Eu disse as palavras rapidamente para que ele não ouvisse minha voz tremendo.
“Você sabe o que eu quero, meu amor. Eu quero você.”
“Eu não sou seu amor.”
“É claro que é.” Ele se moveu dessa vez, ficando tão perto de mim que eu podia sentir o calafrio que veio do corpo não substancial dele. “Minh A-ya.”
A-ya era o nome da virgem que as Cherokke Mulheres Sábias tinham criado para prender ele séculos atrás. Pânico passou por mim. “Eu não sou A-ya!”
“Você comanda os elementos,” a voz dele era cuidadosa, horrível e maravilhosa, compelida e aterrorizante.
“Dons da minha Deusa,” eu disse.
“Uma vez você comandava os elementos. Você era feita deles. Criada pra me amar.”
As massivas asas escuras dele se mexeram e levantaram. Batendo para frente suavemente, elas me enrolaram num abraço espectral que era frio e congelado.
“Não! Você deve ter me confundido com outra pessoa. Eu não sou A-ya.”
“Você está errada, meu amor. Eu sinto ela em você.”
As asas dele se pressionaram contra meu corpo, me arrastando mais para perto dele.
Embora a forma física dele fosse semi-substancial, eu podia sentir ele. As asas dele eram suaves. Geladas contra o calor do meu corpo. As linhas do corpo dele eram uma fria nevoa. Queimou minha pele, mandando correntes elétricas através de mim, me esquentando com um desejo que eu não queria sentir mais era incapaz de resistir.
A risada dele era sedutora. Eu queria me afogar nela. Eu me inclinei para frente, fechando meus olhos e arfando alto enquanto as crianças do espírito dele passavam contra meus seios, me enviando sensações que eram dolorosas, mas deliciosamente eróticas em lugares do meu corpo que me fizeram sentir descontrolada.
“Você gosta da dor. Te trás prazer.” As asas dele ficaram mais insistentes, o corpo dele mais duro e o frio e mais apaixonadamente doloroso enquanto ele se pressionava contra mim. “Se renda a mim.” A voz dele, já linda, era incrivelmente sedutora enquanto ele ficou estimulado. “Eu passei séculos nos seus braços. Dessa vez nosso juntar será controlado por mim, e você ira se alegrar com o prazer que posso te trazer. Seja meu amor, verdadeiramente, em corpo assim como em alma e te darei o mundo!”
O significa das palavras dele penetraram através da neblina de dor e prazer como luz do sol queimando o orvalho. Eu encontrei minha vontade de novo, e tropecei para fora do abraço das asas dele. Os rebentos de fumaça gelada e negra passavam pelo meu corpo, se aderindo... tocando... acariciando...
Eu me chacoalhei como um gato irritado saindo da chuva e a escura nevoa deslizou do meu corpo. “Não! Eu não sou seu amor. Eu não sou A-ya. E eu nunca vou me voltar contra Nyx!”
Quando eu falei o nome de Nyx, o pesadelo se despedaçou. Eu sentei na cama, tremendo e ofegando. Stevie Rae estava dormindo ao meu lado, mas Nala estava bem acordada. Ela estava rosnando suavemente. As costas dela estavam arqueadas, o corpo totalmente inchado, e ela estava encarando no ar acima de mim.
“Ah, diabos!” Eu tremi e sai da cama, virando e olhando para cima, esperando ver Kalona pairando como um gigante morcego por cima de nós.
Nada. Não havia nada ali.
Eu peguei Nala e sentei na cama. Com as mãos trêmulas eu a acariciei. “Foi só um sonho ruim... foi só um sonho ruim... foi só um sonho ruim,” eu disse a ela, mas eu sabia que era uma mentira. Kalona era real, e de alguma forma ele foi capaz de me alcançar no meu sonho.
- Spoiler:
- UM
Ok, então Kalona pode entrar nos seus sonhos, mas você está acordada agora, então se recomponha, eu disse a mim mesma firmemente, enquanto eu acariciava minha gata Nala, e deixava o familiar ronronado da minha gata me acalmar. Stevie Rae se remexeu enquanto dormia e murmurou algo que eu não pude ouvir. Então, ainda dormindo, ela sorriu por dentro. Eu olhei para ela, feliz por ela estar tendo melhor sorte com os sonhos dela. Gentilmente, eu puxei a coberta pela qual ela tinha entrado e suspirei aliviada, quando não vi sangue saindo pelas bandagens que cobriam o ferimento da flecha que a tinha perfurado. Ela se mexeu de novo, desta vez, os olhos de Stevie Rae se abriram, ela parecia confusa, por um segundo, mas então ela sorriu, sonolenta, para mim.
“Como você está se sentindo?” eu perguntei.
“Estou bem,” ela disse, grogue. “Não se preocupe tanto.”
“É um pouco difícil não me preocupar, quando minha melhor amiga fica morrendo.”
Eu disse, sorrindo de volta para ela.
“Eu não morri desta vez, eu só... quase morri.”
“Meus nervos estão me dizendo, para te dizer que para eles não tem muita diferença nesse ‘quase’ para eles.”
“Diga a seus nervos para ficarem quietos e irem dormir.” Stevie Rae disse, fechando os olhos e puxando de volta o cobertor para cima dela. “Estou bem.” Ela repetiu. “Todos vamos ficar bem.”
E então a respiração dela se aprofundou, e eu juro, em menos tempo do que levou para eu piscar, ela estava dormindo.
Eu voltei para cama, tentando ficar confortável. Nala se ajeitou entre Stevie Rae e eu e me deu um descontente mee-uf-owed, que significa que ela queria que eu relaxasse e fosse dormir. Dormir? E possivelmente sonhar de novo? Hã, não. Dificilmente. Ao invés disso, eu fiquei de olho na respiração de Stevie Rae e acariciei Nala distraidamente. Era tão estranho o quão normal tudo parecia aqui, nessa pequena bolha de paz que fizemos.
Olhando para a adormecida Stevie Rae, eu achei quase impossível acreditar que a apenas algumas horas atrás ela tinha uma flecha no peito, e tivemos que fugir da House of Night enquanto o caos dividia nosso mundo. Estou disposta a me deixar dormir, meus pensamentos exaustos dão voltas, repetindo os eventos da noite. E enquanto eu passava por eles, eu fiquei surpresa por qualquer um de nós ter sobrevivido. Eu lembrei que Stevie Rae tinha, incrivelmente, me pedido para pegar um papel e uma caneta, porque ela achou que seria uma boa hora para fazer uma lista das coisas que iríamos precisar levar para os túneis, para termos os suprimentos certos para caso tivéssemos que ficar escondidos por um tempo. Ela me pediu isso, em uma voz totalmente calma, enquanto ela estava sentada na minha frente, com uma flecha presa no peito. Eu lembro de olhar para ela, ficar muito enjoada, e então desviando o olhar, e dizer, “Stevie Rae, não tenho muita certeza que
essa seja uma boa hora pra ficar fazendo listas.”
“Ouch, isso não doeu mais do que ter um daquelas rosetas presas na bota.” Stevie Rae tinha sugado o ar e hesitado, mas ainda tinha conseguido sorrir por cima do ombro para Darius, que tinha rasgado a parte de trás da camiseta dela para expor a flecha que estava saindo pelo meio das costas dela. “Desculpe, eu não quis dizer que é sua culpa por doer. Qual você disse que era seu nome mesmo?”
“Eu sou Darius, sacerdotisa.”
“Ele é um guerreiro, filho de Erebus.” Afrodite tinha acrescentado, dando a ele um surpreendentemente doce sorriso. Eu descrevo como surpreendentemente doce, porque Afrodite normalmente é egoísta, mimada, odiosa e meio difícil de tolerar, embora eu esteja começando a gostar dela. Em outras palavras, ela definitivamente não é doce. Mas estava ficando cada vez mais claro que ela realmente tinha uma queda por Darius. Daí o porquê da doçura incomum.
“Por favor, a origem de guerreiro dele é obvia. Ele parece uma montanha,” Shaunee disse, dando a Darius um olhar apreciativo cheio de segundas intenções.
“Uma montanha totalmente quente,” Erin ecoou e fez barulhos de beijos para Darius.
“Ele está comprometido, gêmeas bizarras, então vão brincar umas com as outras,” Afrodite automaticamente falou para elas. Mas para mim pareceu que ela não insultou de coração, na verdade, agora que eu estava pensando de novo nisso, ela soava quase gentil. E por sinal, Erin e Shaunee são gêmeas de alma, não gêmeas biológicas, já que Erin é uma loira de olhos azuis de Oklahoma e Shaunee é uma descendente jamaicana de cor que veio do leste. Mas a genética não importa com elas, elas poderiam muito bem ter sido separadas ao nascimento e então voltado a se encontrar por causa do radar dos gêmeos.
“Oh, yeah. Obrigado por nos lembrar que nossos namorados não estão aqui,”
Shaunee disse.
“Porque eles provavelmente estão sendo comidos por aberrações pássaros-homens,”
Erin disse.
“Hey, animem-se. A avó de Zoey não disse que os corvos escarnecedores de fato comiam as pessoas, ela disse que eles só os pegavam com seus enormes bicos e os jogavam contra uma parede ou algo assim. De novo e de novo até cada osso no corpo deles estar quebrado.” Afrodite disse as gêmeas com um iluminado sorriso forçado.
“Hun, Afrodite... eu não acho que você esteja ajudando.” Eu disse.
Embora ela tivesse razão. Na verdade, por mais assustador que soasse, ela e as Gêmeas, ambas podiam ter razão. Eu não queria pensar nisso por muito tempo, então eu voltei minha atenção de volta para minha melhor amiga ferida. Ela parecia horrível. Pálida, suada, e coberta de sangue.
“Stevie Rae, você não acha que precisamos te levar a um...”
“Eu peguei, eu peguei...” Nesse momento Jack tinha entrado correndo na pequena área lateral do túnel, que tinha sido transformada no quarto de Stevie Rae, seguido de perto pelo labrador amarelo que raramente tirava o garoto de vista. Ele estava corado e carregava algo que parecia uma maleta branca, que tinha uma cruz vermelha desenhada nela.
“Estava bem onde você disse que estaria, Stevie Rae. Naquele lugar meio cozinhatúnel.”
“E assim que eu recuperar o fôlego, vou te contar o quão agradavelmente surpreso eu fiquei quando eu descobri as geladeiras e microondas que funcionam.” Damien disse, seguindo Jack para dentro do quarto, respirando com fortemente, e dramaticamente se segurando de lado.
“Você tem que explicar para mim como você conseguiu trazer tudo isso para cá, incluindo a eletricidade para fazer eles funcionarem.” Damien pausou, viu a camiseta rasgada e ensanguentada de Stevie Rae, e a flecha que ainda saia das costas dela, e as bochechas rosas dele ficaram brancas, “você vai ter que explicar depois que você curada e não de Brochette*.”
*É tipo comida assada em um espetinho.
“No que?” Shaunee disse.
“Cara, o que?” Erin disse.
“É Frances para algo sendo assado em espeto. Normalmente comida. Então só porque vamos todos ficar loucos e deixar as o mal colher os frutos da guerra.” Ele ergueu as sobrancelhas para as gêmeas enquanto ele deliberadamente citava Shakespeare, obviamente esperando que elas reconhecessem, o que obviamente elas não reconheceram. “Não desculpa, vocabulário preguiçoso.”
Então ele virou de volta para Darius. “Oh, eu achei isso naquela não tão limpa pilha de ferramentas.” E levantou o que pareciam ser tesouras gigantes. “Traga os alicates e o kit de primeiros socorros aqui.” Darius disse numa voz toda ocupada.
“O que você vai fazer com os alicates?” Jack perguntou.
“Eu vou cortar a ponta da flecha para poder tirar através ela pelo resto do corpo da sacerdotisa. Então ela poderá começar a se curar.” Darius disse simplesmente.
Jack arfou e caiu para trás nos braços de Damien, que colocou um braço ao redor dele. Duquesa, a labradora amarela que tinha ficado completamente apegada a Jack, (desde que o dono original dela, um calouro chamado James Stark tinha morrido, e então voltado a vida, e atirado uma flecha em Stevie Rae, como parte de uma trama diabólica, para soltar Kalona, um horrível anjo caído, sim, olhando para trás, eu vejo que é complexo, e um pouco confuso, mas isso é típico para tramas diabólicas) reclamava e se inclinava contra a perna dele. Oh, Jack e Damien são um casal. O que significa que eles são adolescentes gays, alô acontece. Mais frequentemente do que é esperado. Espera, risca isso. Acontece mais frequentemente do que os pais esperam.
“Damien, talvez você e Jack pudessem voltar para aquela cozinha que encontraram, e ver se conseguem algo para nós comermos?” Eu disse, tentando pensar em coisas para eles fazerem, que não incluísse eles encarando Stevie Rae. “Eu aposto que todos vamos nos sentir melhor se comermos algo.”
“Eu provavelmente vou vomitar.” Stevie Rae disse. “Isso é, a não ser que seja sangue.” Ela tentou dar nos ombros apologeticamente, mas parou com o movimento arfando e ficou ainda mais branca do que o seus traços já pálidos.
“Yeah, eu também não estou com fome,” Shaunee disse, olhando para a flecha que estava atravessando as costas de Stevie Rae, com o mesmo tipo de fascinação que fazia as pessoas se amontoarem em acidentes de carro.
“Digo o mesmo Gêmea,” Erin disse. Ela estava olhando para qualquer lugar, menos Stevie Rae. Eu estava começando a abrir a boca para dizer que eu não me importava se eles estavam com fome ou não, eu só queria manter elas ocupadas e longe de Stevie Rae por um tempo, quando Erik Night entrou no quarto.
“Peguei.” Ele disse.
Ele estava carregando um radio realmente velho, era uma daquelas coisas que antigamente costumavam de chamar toca fitas, nos anos 80. Sem olhar para Stevie Rae, ele o colocou na mesa na frente dela e Darius e começou a lutar com a gigante antena, esperando captar algo aqui em baixo.
“Onde está Venus?” Stevie Rae perguntou a Erik. Era obvio que doía para ela falar e a voz dela estava tremula.
Erik olhou para a entrada redonda do quarto, onde havia um cobertor que servia como porta, que estava vazia.
“Ela estava logo atrás de mim, eu achei que ela ia entrar aqui e...” Então ele olhou para Stevie Rae, e as palavras dele morreram. “Oh, cara, isso deve realmente doer.” Ele disse suavemente.
“Você parece mal, Stevie Rae.”
Ela tentou, e falhou, sorrir para ele. “Bem, eu já me senti melhor. Fico feliz por Venus ter te ajudado com o toca-fitas, às vezes a gente consegue captar algumas das estações de radio aqui embaixo.”
“Yeah, foi o que Venus disse.” Erik disse vagamente.
Ele estava encarando a flecha saindo das costas de Stevie Rae. Mesmo através da minha preocupação com ela, eu comecei a pensar sobre a ausência de Venus, e tentar para caramba lembrar como ela parecia. Da ultima vez que eu tinha dado uma boa olhada nos calouros vermelhos, eles não eram vermelhos ainda. O que significa que a linha da lua crescente na testa deles não era vermelha ainda, era safira como a de todos os calouros são quando são marcados. Mas esses calouros morreram. E então voltaram a vida, e se transformaram em monstros sugadores de sangue, até Stevie Rae passar por um tipo de Mudança, de alguma forma a humanidade de Afrodite, quem sabia que ela tinha alguma, misturada com o poder dos cinco elementos, que eu posso controlar, e voialá, Stevie Rae recuperou sua humanidade, junto com algumas lindas tatuagens de um vampiro adulto que parecem como videiras e flores emoldurando o rosto dela, mas ao invés da tatuagem
ser azul escuro, ela tinha se tornado vermelha, vermelha como na cor de sangue fresco.
Quando isso aconteceu com Stevie Rae, todas as tatuagens dos calouros mortos vivos tinham ficado vermelhas também. E eles recuperaram a humanidade deles de volta, em teoria. Eu realmente não tinha ficado ao redor deles, ou de Stevie Rae, o bastante para ter certeza que tudo estava 100% com eles. Oh, e Afrodite tinha perdido a Marca dela, totalmente. Então, ela supostamente é humana de novo, embora ela ainda tenha visões.
Tudo isso explica porque a ultima vez que eu passei algum tempo com Venus, ela parecia mais do que nojenta, já que ela estava de uma forma nojentamente morta viva. Mas agora que ela tinha sido consertada, pelo menos de certa forma, e eu sabia que ela andava com Afrodite antes dela morrer, ou virar morta viva, o que significa, que ela tinha que ser totalmente linda, porque Afrodite não acredita em amigas feias.
Ok, antes deu soar como uma aberração ciumenta, me deixe explicar, Erik Night é gostoso de morrer, de um jeito tipo Superman-Clark Kent, e para continuar com a analogia de super herói, ele também é muito talentoso e sinceramente um cara legal. Ou vampiro. Recentemente mudando vampiro. Ele também é meu namorado, ou, exnamorado. Recente ex-namorado. Infelizmente, isso significa que eu vou ter ciúmes de qualquer um, mesmo uma bizarra caloura vermelha que pode chamar muita atenção dele.
Demais. De qualquer forma, a voz ocupada de Darius, graças a Deus interrompeu minha tagarelice interior.
“O radio pode esperar. Agora Stevie Rae precisa de cuidados. Ela vai precisar de uma camiseta limpa e sangue, assim que eu terminar com isso.”
Darius falou enquanto colocava o kit de primeiros socorros na cabeceira de Stevie Rae o abria e tirava gaze, e álcool e umas coisas assustadoras. Isso definitivamente fez todos se calarem.
“Vocês sabem que amo vocês como pão branco, não sabem?” Stevie Rae disse,
dando a nós um breve sorriso. Meus amigos e eu acenamos de boa vontade. “Ok, então vocês não vão entender errado se eu dizer que todos vocês menos Zoey, tem que encontrar algo para se manterem ocupados, enquanto Darius arranca essa flecha do meu peito.”
“Todos menos eu? Não, não, não, porque você quer que eu fique?”
Eu vi humor nos olhos cheios de dor de Stevie Rae.
“Porque você é nossa sacerdotisa, Z. Você tem que ficar e ajudar Darius. Além do mais você já me viu para baixo antes. O quão pior isso pode ser?”
Então ela pausou, e os olhos dela se alargaram enquanto ela encarava as palmas das minha mãos ainda erguidas e falou, “puxa vida, Z. Olhe para suas mãos.”
Eu virei minhas mãos para ver o que diabos ela estava falando, e senti meus próprios olhos se alargarem. Tatuagens. Espalhadas pelas minhas palmas. O mesmo lindo padrão cheio de voltas que decorava meu rosto e pescoço, e se espalhava pela minha espinha e ao redor da minha cintura. Como eu podia ter esquecido? Eu senti o calor familiar de algo queimando enquanto nós fugíamos para a segurança dos túneis. Eu percebi então, o que aquela queimação significava. A minha deusa, Nyx, a personificação da noite, tinha me Marcado de novo, como exclusivamente dela. Isso me afastava, de novo, de todos os outros calouros e vampiros do mundo. Nenhum outro calouro tinha uma Marca completa e expandida. Isso só acontece quando o calouro passa pela mudança, e
então o contorno da lua crescente na testa se preenche e se expande numa única e rara tatuagem que se emoldura o rosto. Proclamando para o mundo que ele ou ela era um vampiro. Então, meu rosto proclamava que eu era uma vampira. Mas meu corpo dizia que eu ainda era uma caloura, e o resto das minhas tatuagens, bem, isso era algo que nuncatinha acontecido antes. Nem para um calouro, nem para um vampiro. E mesmo agora, eu não tinha 100% de certeza do que isso significava.
“Uau, Z. Elas são incríveis.” A voz de Damien veio do meu lado. Hesitando, ele tocou minha palma, eu olhei das minhas mãos para os olhos marrons dele, procurando por qualquer traço de mudança do jeito que ele me via. Eu procurei por sinais de adoração de um herói, ou nervosismo, ou ainda pior... medo. Mas o que eu vi foi apenas Damien, meu amigo, e o calor do sorriso dele,
“Eu senti acontecendo antes, quando descemos aqui, eu acho que só esqueci.” Eu disse.
“Essa é nossa Z,” Jack disse, “só ela pode esquecer algo que é praticamente um milagre.”
“Mais do que praticamente,” Shaunee disse.
“Mas é um milagre Zoey, e eles acontecem basicamente o tempo todo,” Erin disse.
“Eu não consigo manter uma tatuagem, e ela está coberta delas. Vai entender.” Mas o sorriso tirou a aspereza das palavras dela.
“Eles todos são a marca do favoritismo de nossa deusa, mostrando que você está, de fato, viajando pelo caminho que ela escolheu para você. Você é nossa Alta Sacerdotisa,” Darius falou solenemente. “A que Nyx escolheu. E Sacerdotisa, preciso de seu auxilio com Stevie Rae.”
“Ah, diabos.” Eu murmurei mordendo o lábio nervosamente, e fechando as mãos em punhos, escondendo minhas exóticas tatuagens novas.
“Ah, pelo amos de Deus, eu fico e ajudo.” Afrodite marchou até onde Stevie Rae estava sentada na ponta da cama. “Sangue e dor não me incomodam, desde que não sejam meu.”
“Eu devo levar isso mais perto da entra dos túneis, provavelmente vou conseguir mais recepção lá,” Erik disse. E sem sequer olhar para mim, ou falar algo sobre minhas novas tatuagens, ele desapareceu através da porta coberta.
“Sabe, eu acho que comida realmente foi uma boa idéia,” Damien disse. Pegando a mão de Jack e começando a seguir Erik para fora do quarto.
“Yeah, Damien e eu somos gays, isso significa que somos garantidamente bons cozinheiros,” Jack disse.
“Estamos com eles,” Shaunee disse.
“Yeah, não estamos tão convencidas com a genética de cozinha gay, é melhor supervisarmos,” Erin disse.
“O sangue, não esqueça do sangue. Misture com vinho se você tiver, ela vai precisar para se recuperar.” Darius disse.
“Uma das geladeiras está cheia de sangue, chame a Venus,” Stevie Rae disse.
Fazendo careta de novo enquanto Darius pegou um algodão com álcool e começou a limpar o sangue das costas dela, da pele ao redor do buraco da flecha. “Ela gosta de vinho, diga o que precisa e ela vai pegar para você.”
As Gêmeas hesitaram, se olhando, Erin falou pelas duas. “Stevie Rae, os garotos vermelhos estão realmente bem? Quero dizer, esses são os garotos que mataram os jogadores de futebol humanos, e agarraram o namorado humano de Z, não são?”
“Ex-namorado,” eu disse.
Mas elas me ignoraram. “Venus acabou de ajudar Erik e Afrodite ficou aqui por dois dias. Ela ainda está inteira.” Stevie Rae disse.
“Yeah, mas Erik é um grande e saudável vampiro. Seria difícil morder ele,” Shaunee disse.
“Embora ele seja definitivamente gostoso,” Erin disse.
“Verdade, Gêmea,” as duas me deram um dar nos ombros apoplético antes de continuarem.
“E Afrodite é tão nojenta que ninguém iria querer morder ela. Mas somos pedaço de baunilha e chocolate. Tentamos até o mais gentil monstro sugador de sangue.” Erin disse.
“Suas mãe são um monstro sugador de sangue,” Afrodite disse com um sorriso.
“Se vocês não pararem de frescura, eu vou morder vocês,” Stevie Rae disse, então hesitou de novo e fez barulhos ofegantes enquanto tentava respirar através da dor.
“Gente, vocês estão fazendo ela se machucar. E estão me dando dor de cabeça.” Eu disse rapidamente, ficando cada vez mais preocupada sobre o quão mal Stevie Era parecia a cada segundo. “Stevie Rae diz que os calouros vermelhos estão bem, acabamos de fugir do inverno sendo solto na House of Night e eles não tentaram comer nenhum de nós no caminho para cá. Então sejam boazinhas e vão encontrar Venus como Stevie Era disse.”
“Z, isso não é muita coisa em favor deles.” Damien disse, “Estávamos fugindo por nossas vidas, ninguém teve tempo para comer ninguém.”
“Stevie Rae, de uma vez por todas, os calouros vermelhos são seguros?” Eu perguntei.
“Eu realmente queria que vocês se concentrassem em serem mais gentis e aceitassem eles, vocês sabem que não é culpa deles eles terem morrido e virado mortos vivos.”
“Vê, eles estão bem,” eu disse.
Foi só mais tarde que eu percebi que Stevie Rae nunca de fato respondeu minha pergunta, sobre os calouros vermelhos serem de fato seguros.
“Tudo bem, mas estamos considerando Stevie Rae responsável,” Shaunee disse.
“Yeah, se um deles tentar pular em nós, vamos conversar com ela sobre isso quando ela melhorar,” Erin disse.
“Sangue e vinho, agora,” Darius disse. “Menos conversa, mas deveres.”
Todos eles saíram do quarto, me deixando com Darius, Afrodite, e minha melhor amiga, atualmente em Brochette. Diabos.
- Spoiler:
- TRÊS
“Serio Darius, não podemos fazer isso de outro jeito? Algum outro tipo mais parecido com o de um hospital, em um hospital com médicos e área de espera, para amigos esperarem, enquanto a... a...” eu fiz um gesto de semi-pânico em direção a flecha atravessada no corpo de Stevie Rae. “... enquanto a coisa é consertada?”
“Pode haver um jeito melhor, mas não sob essas condições. Eu tenho suprimentos limitados aqui em baixo, e se você parar um pouco para pensar, Sacerdotisa, eu não acredito que você queira que qualquer um de nós vá lá para cima, para um dos hospitais da cidade, hoje a noite.” Darius disse.
Eu mordi meus lábios, pensando que ele tinha razão, mas ainda tentando bolar alguma alternativa menos horrível. “Não, eu não vou voltar lá pra cima! Não só Kalona está livre, junto com os totalmente nojentos bebês pássaros dele, mas eu não posso ser pega lá em cima quando o sol nascer, e eu tenho o pressentimento que o nascer do sol não está tão distante. Eu não acho que poderia sobreviver, não quando eu já estou machucada desse jeito. Z, você simplesmente vai ter que fazer.” Disse Stevie Rae.
“Você quer que eu puxe a flecha enquanto você a segura?” Afrodite perguntou.
“Não, assistir provavelmente vai ser pior do que ajuda.” Eu disse.
“Eu farei meu melhor pra não gritar alto demais,” Stevie Rae disse.
Ela tinha falado sério. O que fez meu coração se apertar, bem como fez agora, quando pensei nisso. “Querida, grite o quanto quiser. Diabos eu grito junto com você,” Eu olhei para Darius. “Estou pronta quando você estiver.”
“Eu vou quebrar a ponta da flecha que ainda está saindo do peito dela. Quando eu fizer isso, você pega isso,” Ela me entregou a gaze que estava molhada com álcool, “e pressiona contra a ponta cortada. Quando eu tiver a frente da flecha bem segura, eu vou te dizer para empurrar. Empurre com força, enquanto eu puxo. Ela deve sair com muita facilidade.”
“Mas pode doer só um pouco?” Stevie Rae disse, soando fraca.
“Sacerdotisa,” Darius descansou sua grande mão no ombro dela, “isso vai doer bem mais do que um pouco.”
“É por isso que eu estou aqui,” Afrodite disse. “Eu vou estar te segurando para você não ficar se mexendo, enquanto se contorce de dor, e estraga o plano de Darius.” Ela hesitou, e então acrescentou, “mas você precisa saber, que se ficar toda louca de agonia, e me morder, de novo, eu vou te quebrar.”
“Afrodite, eu não vou te morder de novo.” Stevie Rae disse.
“Vamos só acabar com isso.” Eu disse.
Antes de Darius rasgar o que tinha sobrado da camiseta de Stevie Rae, ele disse, “Sacerdotisa eu vou ter que expor seus seios.”
"Bem, eu estava pensando nisso enquanto você trabalhava nas minhas costas. Mas você é meio que um médico, não é?”
“Todos os Filhos de Erebus são treinados no campo médico, para podermos ajudar nossos irmãos feridos.” Ele relaxou a expressão dura dele por um momento e sorriu para Stevie Rae. “Então, sim, você pode pensar em mim como um médico.”
“Então estou tranquila sobre você ver meus peitos. Médicos são treinados para não se importar com esse tipo de coisa.”
“Vamos esperar que esse treinamento não tenha sido tão profissional,” Afrodite murmurou.
Darius deu a ela uma rápida piscadela. Eu fiz um som de vomito. O que fez Stevie Rae rir e então ofegar, quando o movimento causou a ela dor. Ela tentou sorrir me dando segurança, mas ela estava pálida e abatida demais para conseguir. Foi então que eu realmente comecei a me preocupar. De volta na House of Night o morto vivo Stark, seguiu as porcarias das ordens de Neferet e atirou em Stevie Rae. Sangue tinha saído do corpo dela em um ritmo alarmante, tanto que fez o chão ao redor dela parecer que estava sangrando. O que, cumpriu a profecia idiota para libertar o idiota anjo caído, Kalona, do
seu aprisionamento de zilhões de anos na terra. Stevie Rae parecia como se todo o sangue no corpo dela, tivesse sido deixado no chão. E mesmo que ela tenha se saído muito bem até agora. Até andando e falando e na maior parte consciente, ela rapidamente estava desaparecendo em um nada fantasmagórico na frente dos nossos olhos.
“Pronta Zoey?” Darius perguntou, me fazendo pular.
Medo fez eu bater meus dentes com tanta força que eu mal consegui gaguejar, “Yeah.”
“Stevie Rae,” ele disse gentilmente. “Você está pronta?”
“Como nunca estarei, eu acho. Mas eu posso te dizer que eu queria que coisas assim parecem de acontecer comigo.“
“Afrodite,” ele olhou para ela em seguida.
Afrodite se moveu, para que ficasse ajoelhada no chão e pegou os dois braços de Stevie Rae num forte aperto. “Tente não se mexer muito.” Ela disse a Stevie Rae. “Farei meu melhor.”
“No três.” Darius disse. Com o alicate pronto para cortar a ponta da flecha. “Um...
dois... três!”
E então tudo aconteceu tão rápido, ele cortou a ponta da flecha como se tivesse quebrado um pequeno galho. “Cubra!” Ele gritou para mim.
E eu pressionei a gaze contra os centímetros da flecha que ainda saiam da frente do peito de Stevie Rae, emoldurado contra os... peitos dela. Enquanto ele se movia para trás dela. Os olhos de Stevie Rae estavam apertados e fechados e ela respirava em pequenos e ofegantes arfadas de ar e suor estava encharcando o rosto dela.
“De novo no três, só que dessa vez você empurra a ponta da flecha.” Darius disse.
Eu queria parar tudo e gritar, Não! Vamos só parar tudo e arriscar levar ela a um hospital! Mas Darius já tinha começado a contar.
“Um... dois... três!”
Eu empurrei contra a dura e recém cortada ponta da flecha, enquanto Darius se segurando com uma mão contra o ombro de Stevie Rae, puxou a flecha do corpo dela com um horrível som. Stevie Rae gritou, e eu também, e Afrodite também. E então Stevie Rae caiu nos meus braços. “Mantenha a gaze pressionada contra a ferida.” Darius rápida e eficientemente limpou o novo ferimento exposto nas costas de Stevie Rae. Eu lembro de repetir de novo e de novo, Está tudo bem, acabou, tudo acabou agora. Olhando para trás, eu lembrei que Afrodite e eu ambas estávamos chorando. A cabeça de Stevie Rae estava pressionada contra o meu ombro, então eu não conseguia ver o rosto dela, mas eu podia sentir algo molhado descendo pela minha camiseta, quando Darius ergueu ela gentilmente e a deitou na cama, para poder cuidar do ferimento de entrada, eu senti uma onda de puro medo passar por mim. Eu nunca tinha visto ninguém parecer tão pálido como Stevie Rae. Ninguém que ainda estivesse vivo, pelo menos.
Os olhos dela estavam fechados, mas lagrimas vermelhas fizeram um horrível rastro pelas bochechas dela, o leve rosa em contraste com uma cor de pele quase transparente.
“Stevie Rae, você está bem?” Eu podia ver o peito dela subindo e descendo, mas ela não tinha aberto os olhos e não estava fazendo nenhum barulho.
“Eu... ainda... estou... aqui.” Ela sussurrou as palavras com longas pausas entre elas.
“Mas... meio que... flutuando... acima de todos vocês.”
“Ela não está sangrando.” Afrodite disse numa voz baixa.
“Ela não tem mais nada sobrando para sangrar.” Darius disse enquanto prendia a gaze no peito dela. “A flecha não penetrou o coração dela.” Eu disse. “O objetivo não era
matá-la, era fazer ela sangrar.”
“Temos sorte, de fato, que o calouro tenha errado.” Darius disse.
As palavras dele ainda deram voltar dentro da minha cabeça, porque eu sabia que nenhum do resto deles sabia. Que era impossível para Stark errar. O dom dele, que Nyx tinha dado, era que a mira dele era sempre certeira. Que ele sempre acertava o que quer que ele tivesse mirado. Mesmo que às vezes, isso tivesse horríveis consequências. Nossa deusa tinha pessoalmente dito a mim que uma vez que ela dá um dom, ela nunca o retira.
Então, mesmo que Stark tenha morrido, e então voltado como uma versão distorcida dele mesmo, ele ainda teria acertado o coração dela, e matado Stevie Rae, se essa fosse a intenção dele. Então isso significava que havia sobrado mais humanidade em Stark do que parecia haver?
Ele tinha chamado meu nome. Ele tinha me reconhecido. Eu tremi, revivendo a química que tinha brilhado entre nós logo antes dele morrer. “Sacerdotisa, você não me ouviu?” Darius e Afrodite estavam me encarando.
“Oh, desculpe, desculpe, eu estava distraída por...” eu não queria explicar que eu estava pensando no cara que quase tinha matado minha melhor amiga. Eu ainda não queria explicar isso.
“Sacerdotisa, eu estava dizendo que se Stevie Rae não tomar sangue, essa ferida, embora não tenha atingido o coração dela, pode muito bem matar ela.” O guerreiro balançou a cabeça enquanto examinava Stevie Rae. “Embora eu não possa garantir que ela vai sarar. Ela é um novo tipo de vampiro. E eu não sei como o corpo dela vai reagir.
Mas se ela fosse um dos meus irmãos guerreiros, eu estaria muito preocupado.”
Eu tinha respirado fundo e me preparado, antes de dizer. “Ok, bem, esqueça esperar pelas Gêmeas e o banco de sangue móvel. Me morda.” Eu disse a Stevie Rae.
Os olhos dela se abriram, e ela de alguma forma, conseguiu dar um fraco sorriso.
“Sangue humano, Z.” Ela disse antes de fechar os olhos dela de novo.
“Ela provavelmente tem razão, sangue humano sempre tem um efeito mais poderoso que o de calouros ou até sangue de vampiro.”
“Woh, então, eu vou correr e buscar as Gêmeas.” Eu disse. Embora eu não fizesse ideia de para onde eu deveria correr.
“Sangue fresco vai funcionar melhor do que aqueles que estão na geladeira.” Darius disse. Ele nem sequer tinha olhado para Afrodite, mas ela definitivamente tinha recebido a mensagem.
“Oh, pelo amor de deus, eu devo deixar ela me morder... de novo?” Eu pisquei, sem ter certeza do que dizer, graças a Deus, Darius veio me resgatar.
“Se pergunte o que sua deusa gostaria que você fizesse.” Ele disse.
“Oh, merda, esse negocio de ser um dos bonzinhos é realmente, realmente uma droga.* Literalmente.”
(*A expressão que Afrodite usa em inglês é sux, que pode ser traduzido também como sugar... Dae o porque dela dizer logo em seguida, “literalmente.”)
Ela suspirou, levantou, e puxou para trás a manga do vestido preto de veludo dela.
Segurando o pulso na frente do rosto de Stevie Rae, ela disse, “Tudo bem, vá em frente...
me morda. Mas você me deve muito, de novo! E eu não sei porque sou eu que fico salvando sua vida, eu quero dizer, eu nem...”
As palavras dela foram interrompidas com o grito de dor. Ainda é meio perturbador pensar no que aconteceu em seguida. Quando Stevie Rae agarrou o braço de Afrodite, eu vi a toda a expressão dela mudar. Ela instantaneamente foi da minha doce amiga a uma vazia estranha. Os olhos dela brilharam num horrível vermelho escuro e com um assustador assovio ela deu uma baita mordida no pulso de Afrodite. Então o grito de Afrodite se transformou num perturbador gemido sensual. E os olhos dela se fecharam enquanto a boca de Stevie Rae se lançava contra ela, perfurando a pele com facilidade, e fazendo o sangue quente e pulsante fluir, enquanto minha melhor amiga sugava com ânsia e engolia como uma predadora.
Ok, sim, foi perturbador e nojento. Mas também foi, estranhamente erótico, eu sei que era bom. Tinha que ser. É assim que vampiros são feitos. Mesmo ser mordido por um calouro vai fazer o mordido, o humano, e o que morde, o calouro, ambos experimentarem uma onda muito real de intenso prazer sexual. É como sobrevivemos.
Os velhos mitos sobre vampiros rasgando gargantas e pegando as vitimas a força é basicamente uma mentira descarada. Bem, a não ser que alguém irrite muito um vampiro.
E então mesmo com sua garganta sendo rasgada, o mordido provavelmente iria gostar.
De qualquer forma, somos o que somos. E ao observar o que estava acontecendo com Stevie Rae e Afrodite, era claro que os vampiros vermelhos definitivamente tinham todo aquele fenômeno de prazer. Eu quero dizer, Afrodite tinha até se curvado sugestivamente em Darius, que envolveu os braços ao redor dela e se curvou para beijá-la, enquanto Stevie Rae sugava o pulso dela.
O beijo entre o guerreiro e Afrodite tinha tanta química que eu podia quase ver faíscas voando. Darius a segurou com cuidado para não fazer Stevie Rae rasgar o pulso dela. Afrodite envolveu seu braço livre ao redor dele e se deu para ele com uma abertura que mostrava exatamente o quanto ela confiava nele. Eu me senti culpada de olhar.
Embora houvesse uma inegável beleza sexy ao que estava acontecendo entre eles.
“Ok, constrangedor! Sério, podia ter passado minha vida inteira sem ter visto isso.”
Eu desviei os olhos de Stevie Rae e cia, para ver as Gêmeas paradas dentro da
porta/cobertor. Erin estava segurando o que obviamente eram bolsas de sangue, Shaunee estava segurando uma garrafa do que parecia ser vinho tinto e uma taça. Como em na típica variedade para cozinha em que mãe servia o chá gelado. Duquesa passou por elas e entrou no quarto com Jack perto atrás dela.
“Oh meu Deus! Ação garota-garota enquanto um cara recebe os benefícios?” Jack disse. “Interessante pensar que alguns caras realmente acham isso excitante.” Damien tinha entrado no quarto e estava segurando uma bolsa de papel e olhando para Stevie Rae, Afrodite e Darius como se estivesse assistindo um experimento cientifico. Darius conseguiu quebrar o beijo, puxando Afrodite para perto dele e a segurando com força contra o peito dele.
“Sacerdotisa, essa cena vai humilhar ela.” Ele me disse numa baixa e urgente voz. Eu não me incomodei em tentar descobrir sobre quem ele estava falando, Afrodite ou Stevie Rae. Antes dele terminar a frase, eu já estava me movendo em direção as Gêmeas.
“Eu fico com isso.” Eu disse, agarrando as bolsas de sangue de Erin. Totalmente distraindo a atenção dele da cena na cama, eu rasguei a bolsa com os dentes, como se fosse um pacote de skittles.* Me certificando de ter uma boa quantidade de sangue na boca.
“Segure a taça para mim.” Eu disse a Shaunee. Ela fez o que eu mandei, embora ela estivesse me dando um olhar de ewww. Sem prestar atenção nela, eu servi a maior parte do sangue na taça, me certificando de lamber os dedos sugando os espirros de vermelho que caíram neles. Deliberadamente eu tomei o que sobrou da bolsa antes de deixar o resto de lado.
Então eu peguei a taça de sangue dela. “Agora o vinho.” Eu disse. A garrafa já tinha sido aberta, então tudo que Shaunee teve que fazer foi tirar a rolha. Eu ergui a taça. Eu servi cerca de ¾ em sangue. Então não demorou muito para acrescentar o vinho e encher a taça.
“Obrigado,” eu disse virando e marchando de volta para a cama. Com um movimento eu puxei o braço de Afrodite, tirando ela do surpreendentemente gentil aperto de Stevie Rae. Eu discretamente parei na frente dela, bloqueando a vista do corpo na maior parte nu, da minha melhor amiga, das massas - AKA, as Gêmeas, Damien, e Jack - Stevie Rae olhou para mim. Os olhos dela brilhando, e os lábios curvados para trás, para expor afiados dentes cheios de sangue. Embora eu tenha ficado chocada com o quão monstruosa ela parecia, eu mantive minha voz calma e até acrescentei um toque de irritação nela.
“Ok, já chega. Tente isso agora.” Stevie Rae rosnou para mim. Estranhamente o bastante, Afrodite fez um som que ecoou o que Stevie Rae fez. WTF* eu queria virar para Afrodite para ver o que estava acontecendo com ela, mas eu sabia que era melhor ficar focada na minha melhor amiga. Que estava rosnando para mim.
(*hahaha quem não usa isso (e é alien) é em siglas literalmente What The Fuck ou seja uma tradução literal fica estranha, mas é um palavrão tipo “Que porra é essa”)
“Eu disse, Já chega.” Eu surtei, numa voz baixa o bastante que eu esperava que não pudesse ser ouvida por mais ninguém. “Se recomponha, Stevie Rae, você já teve o bastante com Afrodite, beba isso... agora.”
Eu distintivamente separei as palavras, e empurrei a taça na mão dela. Uma mudança se apossou do rosto dela, e ela piscou e pareceu desfocada, eu guiei a taça aos lábios dela, e assim que o cheiro a atingiu, ela estava engolindo. Ela estava bebendo com ânsia, então eu me permiti olhar para Afrodite. Ainda nos braços de Darius, ela parecia bem. E mais do que um pouco deslumbrada. E ela estava encarando Stevie Rae com os olhos bem abertos. Eu senti uma onda de intranquilidade descendo pela minha espinha, que acabou sendo uma premonição das estranhezas que estavam por vir. Mas então voltei minha atenção aos meus amigos, “Damien,” eu disse com a voz afiada, “Stevie Era precisa de uma camiseta você pode encontrar uma pra ela?”
"A cesta de roupas, tem camisetas limpas nela.” Stevie Rae disse entre goles. Ela soava e parecia mais como ela mesma de novo, com uma mão tremula ela apontou para uma pilha de coisas, Damien acenou e saiu.
“Deixe-me ver seu pulso.” Darius disse para Afrodite. Sem falar, ela virou as costas para Jack e as Gêmeas, e deu o braço para Darius. Então eu fui a única que realmente viu o que ele fez. O guerreiro ergueu o pulso dela para a boca, e sem tirar os olhos dela dos dela, fez com que sua língua passasse pelas marcas de mordida que ainda estavam pingando escarlate. A respiração dela aumentou, e eu vi que ela estava tremendo, mas no momento que a língua dele tocou o ferimento, ele começou a se fechar. Eu estava observando de perto, então eu não perdi quando os olhos de Darius se alargaram em surpresa.
“Oh, merda.” Afrodite disse suavemente para ele. “É verdade, não é?”
“É verdade.” Ele respondeu a ela numa voz baixa, só para ela.
“Merda.” Afrodite repetiu, parecendo chateada.
Darius sorriu, e eu vi uma definitiva onda de divertimento nos olhos dele. Então ele beijou o pulso dela gentilmente e disse “não importa, não nos afetara.”
“Promete?” Ela sussurrou.
“Eu te dou minha palavra. Você fez bem minha beleza. Seu sangue salvou a vida dela.”
Por um momento eu vi a expressão desprotegida de Afrodite, ela balançou a cabeça levemente, e o sorriso dela estava cheio de uma honesta curiosidade, mais do que um pouco de sarcasmo.
“E porque diabos eu tenho que ficar salvando o traseiro de Stevie Rae, eu não sei.
Tudo o que eu posso dizer é que eu costumo ser realmente, realmente má então... eu tenho uma incrível quantidade de merda para me redimir.”
Ela limpou a garganta e passou a mão tremendo pela testa. “Você precisa de algo para beber?” Me perguntando do que diabos os dois estavam falando, mas sem querer perguntar, porque eles obviamente não queriam que o quarto todo soubesse.
“Sim,” Stevie Rae me surpreendeu, respondendo por ela.
“Aqui está a camiseta,” Damien disse. Ele se aproximou da cama, viu que Stevie Era que tinha passado de beber de guti-guti a tomar coles da taça, estava parcialmente nua, e desviou os olhos.
“Obrigado,” eu dei a ele um rápido sorriso, peguei a camiseta dele e joguei para Stevie Rae. Então olhei de volta para as Gêmeas, o sangue que eu tinha tomado tinha começado a trabalhar em meu corpo. E a exaustão que tinha se apoderado de mim quando eu tive que usar os cinco elementos para que pudéssemos fugir da House of Night, finalmente tinham diminuído o bastante para mim pensar de novo.
“Ok, gente tragam o vinho e o sangue. Vocês tem outra taça para Afrodite?” Antes que eles puderem responder, Afrodite falou, “Ah, nada de sangue para mim. Eu tenho uma palavra para isso. Nojento. Mas eu aceito a bebida. “
“Nós não trouxemos outra taça, ela vai ter que tomar no bico como uma camponesa” Erin disse.
“Sinto muito, mais ou menos” Shaunee disse nada sincera, entregando para Afroditea garrafa.
“Então, como humana você pode explicar para nós como é ter seu sangue sugado por um vampiro?”
“Yeah, nós todos queremos saber, porque você parecia que estava gostando. E não sabíamos que você pendia pra esse lado.” Erin disse.
“Vocês partilhadoras de cérebro não prestam atenção das aulas de sociologia vampira?” Afrodite disse antes de tirar a rolha e beber.
“Bem eu li a parte de fisiologia do livro de calouros,” Damien disse.
“A saliva de um vampiro tem anticoagulantes, coagulantes, e enzimas que agem nas zonas de prazer do cérebro. Dos humanos e vampiros. Sabe Afrodite tem razão, vocês duas realmente deveriam prestar mais atenção na aula. A escola é pra ser mais do que um evento social.” Ele terminou enquanto Jack acenava entusiasmadamente.
“Sabe, Gêmeas, com tudo que está acontecendo, a liberdade um anjo caído do mal, e a House of Night entrado em Modo Pânico, pode não haver aula por um tempo.”
Shaunee disse.
“Excelente ponto, Gêmea.” Erin disse. “O que significa que não precisamos agüentar as aulas da rainha Damien por um tempo.”
“Então podíamos, eu não sei, derrubar ele e arrancar o cabelo dele?” Shaunee disse.
“Parece divertido,” Erin disse.
“Ótimo, estou bebendo vinho barato de uma garrafa, a Srta. Adolescente Country Vampira, acabou de me morder, de novo, e agora eu vou ser testemunha a uma briga da horda de nerds.”
Soando muito mais como seu jeito de vaca, ela suspirou dramaticamente e foi para a ponta da cama, perto de Darius. “Bem, pelo menos ser humana significa que eu provavelmente posso ficar bêbada. Talvez eu possa ficar assim pelos próximos 10 anos mais ou menos.”
“Eu não tenho vinho o bastante para isso.” Todos olhamos para cima enquanto a caloura vermelha entrava no quarto. Seguida por vários outros que se amontoavam atrásdela nas sombras. “E isso não é vinho tinto barato! Eu não lido com nada barato.”
Todo mundo voltou sua atenção para a caloura vermelha enquanto ela falava, mas eu estava observando a briga de Afrodite com as Gêmeas, e estava me aprontando para me intrometer e mandar todo mundo calar a boca, então eu vi o breve flash do que parecia uma mistura de vergonha e desconforto cruzar o rosto de Afrodite antes dela recuperar a expressão e dizer legalmente, “Horda de nerds, essa é Vênus, Gêmeas nerds e Damien, vocês devem lembrar da minha melhor amiga que morreu cerca de 6 meses atrás.”
“Na verdade, parece que as noticias da minha morte foram prematuras.” Disse Vênus suavemente.
E então algo totalmente bizarro aconteceu. Vênus pausou e cheirou o ar. Eu quero dizer, ela literalmente levantou o queixo e respirou várias vezes rápida e afiadamente na direção de Afrodite. Os calouros vermelhos que ainda se amontoaram atrás dela seguiram a liderança dela, e eu vi eles cheirarem o ar também. Então os olhos azuis de Vênus se alargaram, e numa voz muito divertida, ela disse. “Ora, ora, ora... que interessante.”
“Vênus, não...” Stevie Rae começou, mas Afrodite a cortou. “Não, não importa, é melhor todo mundo saber.”
Com um sorriso maldoso, a loira continuou. “Eu só ia dizer o qual interessante é Stevie Rae e Afrodite terem um Imprint.”
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