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"Os livros nos dão conselhos que os amigos não se atreveriam a dar-nos." Samuel Smiles
Blue bloods - Melissa de La Cruz
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Blue bloods - Melissa de La Cruz
Blue Bloods
Schuyler Van Alen nunca se encaixou em Duchesne, sua prestigiosa escola privada de New York City. Prefere roupas largas que as novidades da Prada e as pérolas usadas pelos seus colegas. Mas quando fez quinze anos, a vida de Schuyler mudou
dramaticamente. A morte de um popular colega de escola assombra-a de uma
maneira inesperada. E mais estranho de tudo, Jack Force, o rapaz mais
popular na escola, está mostrando um interesse repentino nela. Uma vez
uma exilada, Schuyler é empurrada para o mais poderoso círculo social
exclusivo de Manhattan. Seu membro é o poderoso, o rico e, - como
Schuyler brevemente descobre - não-humano. São os Sangue Azul, um grupo
antigo de vampiros, e por séculos foram invenciveis. Agora algo está a
atacar este grupo de elite, e Schuyler quer encontrar a verdade. Mas é
ela a mais vulnerável deles todos?
1° Capitulo
- Spoiler:
- UM
NOVA IORQUE Presente O Banco era um decrépito edifício construído em pedra ao final da Houston Street, na última divisão entre a arenosa East Village e o deserto Lower East Side. Depois que a sede da venerável VanAlen Investimentos e Casa de Corretória foi abandonada, era imponente, ilegalmente apossada, um paradigma do estilo Beaux-Arts*, com uma fachada de seis colunas clássicas e uma série de recortes em forma de dentes afiados sob a superfície do frontão triangular. Por muitos anos esteve na esquina da Houston e da Essex, desolada e vazia, até que em uma noite de inverno um olheiro vestido como um promotor de boates o encontrou acidentalmente depois de devorar um cachorro-quente na Katz's Deli. Estava atrás de um lugar para mostrar o novo tipo de música que seus DJs haviam criado—um estilo dark, um som assombroso que eles chamavam de "Trance‖ **. *O estilo arquitetônico Beaux-Arts, originado da Escola de Belas Artes de Paris, combina influências gregas e romanas com idéias renascentistas. É um estilo muito ornamentado, com muitas colunas, flores, estátuas, etc. No Brasil, um exemplo é o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, construído no início do século XX. O estilo foi amplamente utilizado em prédios públicos e durou das últimas décadas do século XIX até a década de 1920. **Trance é uma das principais vertentes da música eletrônica que emergiu no início da década de 1990. O gênero é caracterizado pelo tempo entre 130 e 160 bpm, apresentando partes melódicas de sintetizador e uma forma musical progressiva durante a composição, seja de forma crescente ou apresentando quebras. Algumas vezes vocais também são utilizados. O estilo é derivado do house e do techno, tendo pegado uma melodiosidade não característica do techno, com seus sons industriais, e menos orgânicos, além de parecerem menos melódicos.
A música pulsante espalhou-se pela calçada, onde Schuyler VanAlen, uma garota pequena com cabelos escuros e aproximadamente quinze anos de idade, cujos olhos de um azul brilhante estavam delineados com um Kohl* preto, nervosamente estava à frente da boate. Ela mordeu a sua unha preta e polida. "Você realmente acha que nós vamos conseguir entrar ai?" ela perguntou. *Cosmético usado pelas mulheres do Oriente para escurecer as pálpebras. "Sem problemas," seu melhor amigo, Oliver Hazard-Perry respondeu, erguendo uma sobrancelha. "Dylan garantiu que entraríamos facilmente. Além do mais, nós sempre podemos apontar para aquela placa ali. Sua família construiu esse lugar, lembra?" Ele sorriu largamente. "Então o que mais há de novo?" Schuyler sorriu maliciosamente, rolando seus olhos. A ilha de Manhattan era inexoravelmente ligada à história de sua família, e, até onde ela poderia dizer, estava relacionada com o Museu Frick, o VanWyck Expressway, e ao Planetário Hayden, adicionando ou tirando algum instituto (ou a grande avenida principal) ou dois. Nada daquilo faria diferença em sua vida. Ela quase não tinha o suficiente para cobrir os vinte e cinco dólares que cobravam na porta. Oliver carinhosamente envolveu com os braços os ombros dela. "Pare de se preocupar! Você se preocupa demais. Isso vai ser legal, eu prometo."
"Eu queria que Dylan estivesse esperado por nós," Schuyler queixou-se, tremendo em seu casaquinho preto com furos em cada cotovelo. Ela tinha encontrado esse suéter em uma loja barata na Manhattan Valley semana passada. Cheirava como um decadente e velho perfume de água-de-rosas, e sua estrutura magra perdia-se em pregas volumosas. Schuyler sempre parecia afogada em tecido sintético. Seu casaco quase chegava a sua panturrilha, e por baixo ela usava uma camiseta de puro preto, ao longo de uma camisa de baixo cinza termal; e por baixo disso, uma longa saia hippie (n/t: em inglês eles chamam de "saia camponesa", mas aqui no Brasil esse estilo foi adotado pelos hippies, então acabou recebendo esse nome. São aquelas saias longas e feitas de tecido fino, geralmente cheios de florais ou bordados) que chegava ao chão. Como uma garota de rua do século XIX, a bainha de sua saia estava preta de sujeira das calçadas. Ela estava usando seu par favorito de tênis branco e preto Jack Purcell, os que possuíam um buraco no dedão direito por seu excesso de uso. O cabelo ondulado dela foi puxado para trás com um lenço com contas que achara no armário sua avó.
Jack Purcell é uma marca de tênis que assamelha-se ao estilo da All Star. Imagem: http://www.myairshoes.com/wp-content/uploads/2007/11/32.jpg
Schuyler era surpreendentemente bonita, com uma face doce e em forma de coração, um nariz arrebitado perfeito; e uma pele macia e cor-de-leite — mas havia algo em sua beleza quase irreal. Ela parecia uma boneca Dresden* na roupa de uma bruxa. Os alunos da Duchesne School pensavam que ela vestia-se como uma "bag lady"**. Isto não ajudava, já que ela era dolorosamente tímida e guardava-se em seu canto, por que então eles só achavam-na convencida, o que ela não era. Schuyler era apenas quieta. *As bonecas feitas de porcelana que eram uma marca da indústria pré-guerra de Dresden, na Alemanha. **Foto: http://www.siskiyous.edu/theatre/productions/littleshop/Bag-Lady.jpg Oliver era alto e esbelto, com um rosto sereno e élfico, que era emoldurado por um castanho cabelo brilhante. Ele tinha molares acentuados, e simpáticos olhos cor-d- avelã. Trajava um áspero sobretudo militar, em cima de uma camiseta de flanela e um par de jeans azul cheios de buracos. Mas é claro, a camisa de flanela era da John Varvatos e os jeans da Citizens of Humanity. Oliver gostava de fazer parte da juventude descontente, mas gostava mais ainda de fazer compras na SoHo.
Os dois eram amigos desde a segunda série, quando a babá de Schuyler esquecera-se de fazer a mala do lanche, e Oliver havia dado a metade de seu sanduíche de alface e maionese. Eles terminavam as frases um do outro e gostavam de ler em voz alta páginas ocasionais do Infinite Jest* quando estavam com tédio. Ambos eram legados da Duchesne que traçavam suas origens até Mayflower. Schuyler contara seis presidentes americanos em sua árvore genealógica sozinha. Mas mesmo com suas prestigiosas genealogias, eles não se enquadravam a Duchesne. Oliver preferia museus a lacrosse, e Schuyler nunca cortara seu cabelo, e comprava suas coisas de lojas de consignação. *Infinite Jest, um livro de mil páginas que pelas críticas que li deve ser a coisa mais não decidida que alguém pode encontrar. Na resenha que li o autor diz que o livro parece chato e tudo mais, mas é legal (o que na verdade ele não deixou isso muito explicito, deixando você curioso para ler o dito livro). Um pedaço da resenha: "O autor utiliza essas mil páginas para falar de tudo um pouco. Aliás, boa parte do livro você se pergunta sobre o que diabos aquilo tudo se trata porque nada parece ser realmente abordado (nem mesmo a própria narrativa). A Wikipédia condensa até de forma legal os diversos tópicos abordados. Por sinal, este livro é cheio de resenhas e comentários espalhados por ai. Provavelmente todos tentam entender alguma coisa falando sobre o livro. Deve haver lá algum propósito escondido lá dentro (e há muitos)."
Dylan Ward era um novo amigo, de face triste e longos cílios, olhos atraentes, e uma mulherção suja. Supostamente, ele tinha um recorde de prisões e havia sido expulso de um colégio militar. Seu avô havia subornado Duchesne com fundos para a construção de um novo ginásio para que ele fosse aceito. Ele imediatamente tendeu em direção a Schuyler e Oliver, reconhecendo seus similares status.
Schuyler sugou suas bochechas e sentiu um pouco de ansiedade se formando em seu estomago. Eles sempre estavam confortáveis apenas matando tempo na sala de Oliver como sempre, escutando música e assistindo os comerciais na TiVo (n/t: marca de TV) dele; Oliver havia chutado outro jogo da Vice City na tela plana, enquanto Schuyler passava por páginas de revistas feitas com papeis brilhantes, fantasiando que viajava em uma balsa na Sardenha, dançando flamenco em Madri, ou vagando pensativamente pelas roupas de Bombaim. "Eu não tenho certeza sobre isso," ela disse, desejando estar de volta a sala aconchegante de Oliver, em vez de tremendo na calçada, esperando para ver se poderiam passar pela tropa na porta. "Não seja tão negativa," Oliver criticou. Havia sido idéia dele de deixar o conforto da sala e enfrentar a vida noturna de Nova York, e ele não queria voltar à trás. "Se você pensar que vamos entrar, nós entraremos.‖ Então seu Black Berry tocou. Ele puxou de seu bolso e checou a tela. "É o Dylan. Ele está lá dentro, e vai nos encontrar nas janelas do segundo andar. Tá?" "Eu realmente estou bem?" ela perguntou, se sentindo repentinamente em dúvida sobre suas roupas. "Você está bem," ele respondeu automaticamente. "Você está ótima," disse ele, à medida que seu polegar apertava o dispositivo de plástico. "Você nem ao menos olhou para mim." "Eu olho para você todos os dias." Oliver riu, encontrando o olhar dela, e então inexplicavelmente corou e virou seu olhar. O Black Berry tocou de novo, e dessa vez ele pediu desculpas e distanciou-se dela. Do outro lado da rua, Schuyler viu um táxi frear abruptamente, e um garoto alto e louro sair de dentro. Assim que ele emergiu, outro táxi moveu-se em alta-velocidade, descendo a rua pelo lado oposto. Deu uma guinada de forma imprudente, e no começo parecia que não iria atingir o garoto, mas no último segundo, ele próprio lançou-se no caminho do táxi e sumiu em baixo das rodas. O táxi não parou, apenas seguindo como se nada tivesse acontecido.
"Oh meu deus!" Schuyler gritou. O garoto havia sido atingido — ela tinha certeza disso — ele tinha sido atropelado — e estava certamente morto. "Você viu isso?" ela perguntou, olhando freneticamente para os lados a procura de Oliver, que parecia que havia desaparecido. Schuyler correu, atravessando a rua, completamente à espera de ver um corpo morto, mas o menino estava bem a sua frente de pé, contando a mudança em sua carteira. Ele bateu a porta e mandou o táxi seguir
em frente. Ele estava inteiro e sem ferimentos. "Você deveria estar morto," ela sussurrou. "Desculpe?" ele perguntou, um excêntrico sorriso em seu rosto. Schuyler estava um pouco abalada — ela o reconheceu da escola. Era Jack Force. O famoso Jack Force. Um dos líderes do time de lacrosse, primeiro lugar no desempenho escolar, sua expressão igual as dos shoppings na Wired, tão lindo que ela não poderia sequer olhar seus olhos. Talvez ela estivesse sonhando coisas. Talvez ela só tenha imaginado que ele se jogara na frente do táxi. Tinha que ser isso. Ela só estava cansada. "Eu não sabia que você gostava disso," ela falou sem pensar, se referindo ao Trance. "Eu não gosto, na verdade. Eu estou indo ali," ele explicou, apontando para o clube ao lado do The Bank, onde uma intôxicante estrala do rock estava arrancando várias risadinhas de goupies que passavam pela corda de veludo. Schuyler corou. "Oh, eu deveria ter sabido." Ele sorriu para ela gentilmente. "Por que?" "Por que o que?" "Por que se desculpando? Como você saberia isso? Você lê a mente das pessoas ou algo assim?" ele perguntou. "Talvez eu possa. E talvez seja um dia desocupado." Ela sorriu. Ele estava flertando ela, e ela estava flertando de volta. Tá, então isso fora realmente a imaginação dela. Ele totalmente não se jogara a frente de um táxi.
Ela estava surpresa que ele estava sendo tão gentil. A maioria dos garotos da Duchesne eram tão orgulhosos, que Schuyler não os incomodava. Todos eles eram os mesmos — com seus shorts sociais Duck Head e exalando indiferença, suas piadas leves e suas jaquetas de lacrosse. Ela nunca havia dado nada para Jack Force mais do que um pensamento fugaz — ele era um júnior, do planeta "Popular"; eles possivelmente iam para a mesma escola, mas nunca haviam respirado o mesmo ar. E afinal, sua irmã gêmea era a indomável Mimi Force, cujo único dom na vida era fazer dos outros miseráveis. "A caminho de um funeral?" e "Quem morreu e a fez sem lar?" eram alguns dos insultos imaginados por Mimi dirigidos a ela. Onde estava Mimi, afinal? Os gêmeos Force não estavam sempre juntos? "Olha, você gostaria de entrar?" Jack perguntou, sorrindo e mostrando sua fileira de dentes. "Eu sou um membro." Antes que ela pudesse responder, Oliver materializou-se ao lado dela. De onde ele veio? Schuyler se perguntou. E como ele conseguia ficar fazendo isso? Oliver demonstrava grande capacidade de repentinamente aparecer no minuto que você não queria ele ali. "Aqui está você, minha querida," ele disse, com uma pitada de censura. Schuyler piscou. "Ei, Ollie. Você conhece o Jack?"
"Quem não?" Oliver replicou, propositalmente ignorando-o. "Querida, você vem?" ele exigiu em um tom autoritário. "Eles estão finalmente deixando as pessoas entrarem." Ele indicou o The Bank, onde um fluxo constante de adolescentes cobertos de preto estavam sendo amontoados através das colunas suaves. "Eu preciso ir," ela disse, se desculpando. "Tão cedo?" Jack perguntou, os olhos dele dançando de novo. "Não tão cedo," Oliver adicionou, sorrindo ameaçadoramente. Jack encolheu os ombros. "Vejo você por ai, Schuyler," ele disse, puxando para cima o colarinho de seu casaco de tweed e andando na direção oposta.
"Algumas pessoas," Oliver queixou-se, quando eles voltaram a fila. Ele cruzou os braços e pareceu irritado. Schuyler estava quieta, seu coração batendo contra seu peito. Jack Force sabia seu nome. Eles ligeiramente seguiram em frente, cada vez mais perto do transformista com a prancheta encarando imperiosamente atrás da corda de veludo. O clone da Elvira julgava cada grupo com um olhar seco, mas nenhum era feito voltar. "Agora, lembre-se, se eles nos derem algum trabalho, fique fria e tente pensar positivo. Você tem que visualizar nós entrando, tá?" Oliver sussurrou encarniçadamente. Schuyler acenou positivamente com a cabeça. Eles andaram em direção a entrada, mas foram barrados por um segurança. "RGs!" ele ladrou. Com um movimento de dedos, Schuyler apanhou uma carteira de motorista com nome de alguém — mas com sua foto — e colocou em cima da superfície laminada. Oliver fez o mesmo. Ela mordeu seu lábio. Eles iriam ser descobertos, e jogados dentro de uma cadeia por causa disso. Então ela se lembrou do que Oliver dissera. Fique fria. Confiante. Pense positivo. O segurança passou os RGs (n/t: Seria ID, ou documento de identificação, o que poderia ser qualquer coisa que mostrasse quem eles são.) pela luz infravermelha da máquina, que não apitou. Ele parou, franziu as sobrancelhas e segurou os RGs para inspeção, dando para os dois um olhar duvidoso. Schuyler tentou projetar uma calma que ela não sentia, seu coração batia rapidamente abaixo de sua camada de pele. É claro que eu me pareço com vinte e um anos. Eu já estive lá antes. Não há absolutamente nada de errado com aquele RG, ela pensou. O segurança escorreu os RGs para baixo da máquina de novo. O homem grande agitou sua cabeça. "Isso não está certo," ele murmurou. Oliver olhou para Schuyler, seu rosto pálido. Schuyler pensou que iria desmaiar. Ela nunca estivera mais nervosa em toda a sua vida. Minutos passaram-se. Pessoas que estavam na fila atrás deles fizeram caretas de impaciência.
Nada de errado com aqueles RGs. Fria e confiante. Fria e confiante. Ela visualizou o segurança os deixando passarem, ambos podendo entrar na boate. DEIXE-NOS ENTRAR. DEIXE-NOS ENTRAR. DEIXE-NOS ENTRAR. DEIXE-NOS
ENTRAR. O segurança olhou, surpreso, quase como se a escutasse. Então, desse jeito, ele devolveu as identificações e moveu-se para longe, como Schuyler havia imaginado. Schuyler suspirou. Ela e Oliver trocaram olhares animados. Eles entraram.
Masquerad
homem que pode ajudá-la .... seu avô. Enquanto isso, em Nova York, os
preparativos estão em curso febrilmente para o Hundred Four Ball, um
baile de gala exclusivo organizado pelo rico Comitê. Mas além da festa,
um baile de máscaras adicionado por Mimi Force, que o real perigo
espreita. Escondido atrás de máscaras há uma revelação que irá mudar
para sempre o curso do destino de um jovem vampiro. A saga Blue Bloods
continua...
1° Capítulo
- Spoiler:
- UM
Os pombos haviam retomado a St. Mark's Square.
Centenas deles: Gordos, cinzas, acocorados e silenciosos, bicando nas vidraças pedaços de Sfogliatelle*( São tortinhas com um recheio cremoso) e migalhas de pão uva que turistas descuidados tinham deixado para trás. Era meio-dia, mas o sol estava escondido atrás das nuvens, e uma sombria mortalha tinha caído sobre a cidade. As gôndolas foram alinhadas nas docas, vazias, seus gondoleiros de camisas listradas inclinados sobre seus remos, à espera de clientes que não tinham chegado. As águas estavam na maré baixa, às manchas escuras dos níveis mais elevados, visíveis na fachada dos edifícios.
Schuyler Van Alen repousava seus cotovelos sobre a frágil mesa da cafeteria e pôs a cabeça nas mãos, de modo que a parte inferior de seu queixo ficasse escondida debaixo da sua gola olímpica tamanho desproporcional. Ela era um vampiro Blue Blood, a ultima dos Van Alen-uma antiga família proeminente de New York, cuja influência e liberalidade tinha sido fundamental na atual Manhattan. Uma vez, o nome Van Alen tinha sido sinônimo de poder, privilégio e patrocínio. Mas isso foi há muito tempo e a fortuna da família foi diminuindo ao longo de muitos anos: Schuyler estava mais familiarizada com economizar dinheiro do que com jornada de compras. Suas roupas-A gola olímpica preta que pendia fora de seu quadril, um casaco com critica ao exército, e surradas botas de motoqueiro eram das econômicas lojas de roupas usadas.
Em qualquer outra garota, o conjunto pode parecer grosseiro, como se tivesse sido jogado junto por um mendigo sem teto, mas em Schuyler isto se tornou
trajes igual a da realeza, e fez suas feições em formato de coração ainda mais
surpreendente. Com a sua pálida pele marfim, profundos olhos azuis, e a massa dos escuros cabelos pretos azulado, ela era impressionante, uma criatura impossivelmente adorável. Sua beleza era ainda mais benevolente quando ela sorria, apesar de haver poucas chances disso está manhã.
―Se anime‖ Oliver Hazard-Perry disse, levantando uma pequena xícara de café expresso para os lábios. ―Aconteça o que acontecer, ou não acontecer, pelomenos tivemos um pouco de descanso. E a cidade não parece linda? Vamos,você tem que admitir que estar em Veneza é muito melhor do que estar presa em Chem Lab.‖
Oliver tinha sido o melhor amigo de Schuyler desde uma desengonçada infância,
floppy-haired*, adolescente bonito, com um ligeiro sorriso sarcástico e gentil, olhos cor de amêndoa. Ele era seu confidente e parceiro no crime e, como ela tinha aprendido não há muito tempo, seu canal humano-tradicionalmente um assistente de vampiro e homem de esquerda, uma posição de servidão exaltada. Oliver tinha sido instrumental em pegar eles de New York a Veneza em um curto período de tempo. Ele tinha sido capaz de convencer seu pai a deixá-los acompanhar ele em uma viagem de negócios para a Europa.
*não achei nenhuma tradução pra isso, mas é um tipo de corte de cabelo.
Apesar das alegres palavras de Oliver, Schuyler estava triste. Era seu ultimo dia
em Veneza e eles não tinham encontrado nada. Amanha eles voariam de volta
para New York de mãos vazias, sua viagem um completo fracasso.
Ela começou a rasgar de lado o rótulo sobre sua garrafa Pellegrino*; a rasgando cuidadosamente então abriu uma longa e fina tira de papel verde. Ela apenas
não queria desistir tão cedo.
Quase dois meses antes, a avó de Schuyler, Cordelia Van Alen, tinha sido atacado por um Silver Blood, o inimigo mortal dos vampiros Blue Blood. Schuyler tinha aprendido de Cordelia que, como os Blue Bloods, os Silver Bloods eram anjos caídos, condenados a viver sua vida eterna na terra. No entanto ao contrario dos Blue Bloods, vampiros Silver Blood tinham que jurar lealdade ao príncipe exilado do paraíso, o próprio Lúcifer, e tinham se recusado a cumprir com o código dos vampiros, uma rigorosa regra de ética que os Blue Bloods esperavam que ajudasse a trazer seu eventual retorno ao pararaiso.
Cordelia tinha sido a responsável legal de Schuyler. Schuyler nunca tinha conhecido seus pais: seu pai morreu antes dela nascer, e sua mãe tinha caído em um coma logo após seu parto. Na maior parte da infância de Schuyler, Cordelia tinha sido distante e afastada. Mas ela era a única família que Schuyler tinha no mundo, e para melhor ou pior, ela tinha amado sua avó.
―Ela tinha certeza de que ele estaria aqui‖, disse Schuyler inconsolavelmente jogando migalhas de pão aos pombos que tinham se reunido debaixo da sua mesa. Isso era algo que ela vinha dizendo desde que eles chegaram em Veneza.
O ataque do Silver Blood tinha deixado Cordelia enfraquecida, mas antes sua avó tinha sucumbido ao estado passivo (Vampiros Blue Blood são continuamente reencarnados em seres imortais), ela tinha pressionado Schuyler sobre a necessidade de encontrar seu desaparecido avô, Lawrence Van Alen, a quem acreditava ter a chave para derrotar os Silver Bloods.
* uma marca de água mineral.
Com seu ultimo suspiro, a avó de Schuyler tinha instruído ela a viajar até Veneza, para pentear as tortas ruas da cidade e sinuosos canais por qualquer sinal dele.
―Mas nós já olhamos em todos os lugares. Ninguém jamais sequer ouviu falar de um Lawrence Van Alen, ou um Dr. John Carver,‖ Oliver suspirou, apontando que eles tinham feito dezenas de inquéritos na universidade, no Harry's Bar, no Cipriani, e em todos os hotéis, villas e pensões nos intervalos. John Carver tinha sido um nome, Lawrence tinha pegado durante a colonização de Plymounth.
―Eu sei. Estou começando a achar que ele nunca existiu,‖ respondeu Schuyler.
―Talvez ela estivesse errada-muito fraca e desorientada e confusa sobre onde te enviar,‖ Oliver sugeriu. ―Isso poderia acabar sendo apenas uma perseguição a
ganso selvagem.‖
Schuyler ponderou a possibilidade. Talvez Cordelia tivesse sido enganada, e talvez Charles Force, o líder dos Blue Bloods, estivesse certo depois de tudo. Mas a perda da sua avó tinha afetado ela terrivelmente, e Schuyler foi mantendo uma ardente determinação para realizar o antigo desejo final da mulher.
―Eu não posso pensar assim Ollie. Se eu pensar, então eu terei cedido. Eu tenho que encontrar ele. Tenho que encontrar meu avô, dói muito pensar sobre o que Charles Force disse...‖.
―O que ele disse?‖ Oliver perguntou. Schuyler tinha mencionado uma conversa que ela
teve com Charles antes deles saírem, mas tinha guardado os detalhes vago.
―Ele disse...‖, Schuyler fechou seus olhos e lembrou o encontro cheio de tensão. Ela tinha ido ver sua mãe no hospital. Allegra Van Alen estava linda e distante
como sempre, uma mulher que hesitou entre a vida e a morte. Ela tinha escorregado em um estado catatônico logo depois de Schuyler nascer. Schuyler não tinha sido surpreendida ao encontrar um amigo visitante na cabeceira da sua mãe.
Charles Force estava joelhado perto da cama, mas ele se levantou logo e limpou seus olhos quando viu Schuyler. Schuyler sentiu uma pontada de pena pelo homem. Apenas um mês atrás, ela tinha acreditado que ele era a personificação do mal. Tinha até acusado ele de ser um Silver Blood. Como desligar a marca que tinha existido.
Charles Force era Michel, puro de coração, um dos arcanjos que tinha voluntariamente escolhido o exílio do paraíso para ajudar seus irmãos que tinham sido expulsos durante a revolta de Lúcifer e amaldiçoados a viver suas vidas na terra como os Blue Bloods. Ele era um vampiro apenas por escolha, não por pecado. Sua mãe, Allegra Van Alen, era apenas outro vampiro que
compartilhou essa distinção. Allegra era Gabrielle, a incorrupta, a virtuosa. Michel e Gabrielle tinham uma longa e confusa história. Eles eram gêmeos vampiros, ligados por sangue um ao outro, e tinham sido nascidos irmão e irmã, neste
ciclo.
A ligação era um voto imortal entre Blue Bloods, mas Gabrielle tinha abandonado o voto quando ela conheceu o Red Blood pai de Schuyler, seu familiar humano,
em vez de marido.
―Você sabe por que sua mãe está em coma? Ou escolheu ficar em coma?‖ Charles tinha perguntado.
Schuyler acenou. ―Ela jurou nunca ter outro familiar humano depois que meu pai
morreu. Cordélia disse que era porque ela queria morrer sozinha.‖ ―Mas ela não pode. Ela é um vampiro. Então ela vive.‖ Charles disse amargamente. ―Se é isto que você chama de vida.‖
―É a escolha dela‖, Schuyler disse, sua voz plana. Ela não tinha gostado do julgamento inato nas palavras de Charles.
―Escolha,‖ Charles amaldiçoou. ―Uma percepção romântica, mas nada mais.‖ Ele
se virou para Schuyler. ―Eu ouvi dizer que você está indo pra Veneza.‖
Schuyler acenou. ―Nós partimos amanha. Para encontrar meu avô,‖ ela declarou. Diz-se que a filha de Gabrielle nos trará a salvação que procuramos. Sua avó tinha contado a ela. Apenas seu avô sabe como derrotar os Silver Bloods. Ele ajudaria você.
Cordelia tinha explicado que durante a historia do mundo, Silver Bloods tinham saqueado os Blue Bloods, consumindo seus sangue e suas memórias. Os últimos
ataques conhecidos tinham acontecido em Plymounth, quando os vampiros
tinham atravessado para o novo mundo. Quatrocentos anos mais tarde, na cidade de New York, quando Schuyler tinha começado seu segundo ano na elite
Duchesne School, os ataques tinham começado novamente. A primeira vitima foi
uma colega estudante-Aggie Carondolet. Logo depois da morte de Aggie, a contagem dos corpos tinha aumentado. Mais perturbador para Schuyler, todos os
mortos tinham sido adolescentes Blue Bloods, pegos durante seu mais vulnerável
período entre os quinze e vinte e um anos, antes de estarem totalmente no controle de seus poderes.
―Lawrence Van Alen é um banido, um exilado,‖ Charles Force disse. ―Você irá
encontrar nada mais que confusão e tristeza se você viajar para Veneza,‖ O olhar feito de aço do magnata declarou.
―Eu não me importo,‖ Schuyler murmurou, seus olhos abatidos. Ela agarrou a
borda do seu suéter com força, o torcendo em nós. ―Você ainda se recusa a reconhecer que os Silver Bloods voltaram. E já houve vários de nós que foram pegos.‖
A ultima morte tinha acontecido logo após o funeral da sua avó. Verão em Amory, ultimo ano de Déb, ela tinha sido encontrada drenada na sua cobertura em Trump Tower. A pior parte sobre os Silver Bloods era que eles não trazem
nenhuma morte-eles trazem um destino pior que a morte. O código dos vampiros proibia expressamente eles de executarem a Caerimonia Osculo, o
sagrado beijo, a alimentação de sangue-sobre o seu próprio tipo. A Caerimonia era um ritual regulamentado com regras rigorosas sem os humanos serem maltratados, ou totalmente drenados.
Mas Lúcifer e suas legiões descobriram que se eles executassem o beijo em outros vampiros em vez de humanos, isto faria deles mais poderosos. O Red
Blood guardava o poder da vida de apenas um ser, enquanto o Blue Blood era mais potente, incluindo nisto um imortal baluarte de conhecimento. Os Silver Bloods consumiam o sangue e a memória dos vampiros, sugando eles para
completar a dissipação, fazendo o Blue Blood um escravo para uma insana consciência. Os Silver Bloods foram os muitos seres aprisionados em uma casca,
pra sempre. Abominação.
Charles Force aprofundou a carranca. ―Os Silver Bloods tem sido banidos. Isto é impossível Existe outra explicação para o que aconteceu. O comitê está
investigando.‖
―O comitê não está fazendo nada! O comitê vai continuar a não fazer nada!‖ Schuyler argumentou. Ela sabia a história que Charles Force se uniu para que os
Blue Bloods tivessem vencido a batalha final na antiga Roma, quando ele tinha derrotado o próprio Lúcifer, então conhecido como o maníaco Silver Blood imperador Calígula, e enviou-o dentro do profundo fogo do inferno pela ponta da
sua espada dourada.
―Como quiser,‖ Charles suspirou. ―Eu não posso te impedir de ir pra Veneza, mas eu devo avisar a você que Lawrence não é metade do homem que Cordelia
desejou que fosse.‖
Ele levantou o queixo de Schuyler, ela o fitou com desconfiança. ―Você deveria tomar cuidado filha de Allegra,‖ Ele disse em um tom carinhoso.
Schuyler estremeceu na memória do seu toque. As duas ultimas semanas não tinham feito nada, mas provar que Charles Force poderia saber sobre o que ele estava falando. Talvez Schuyler devesse apenas parar de fazer perguntas, voltar
pra New York, e ser uma boa garota, uma boa Blue Blood. Uma que não questionaria os motivos ou razões do comitê. Uma cujo único problema era o
que vestir para o baile quatrocentos no St. Regis.
Ela soprou fora sua franja e olhou suplicantemente através da mesa em seu melhor amigo. Oliver tinha sido um fiel defensor. Ele tinha estado do lado dela
durante toda a tentativa, e durante todos os dias caóticos logo após o funeral da sua avó.
―Eu sei que ele está aqui, eu posso senti-lo,‖ Schuyler disse. ―Eu desejo que não
tenhamos que sair tão cedo.‖ Ela colocou a garrafa, completamente sem seu rótulo, de volta na mesa. O garçom chegou com o cheque, e Oliver escorregou rapidamente seu cartão de crédito no bloco de papel de couro antes que Schuyler pudesse protestar.
Eles decidiram pegar carona em uma gôndola para um ultimo tour na antiga cidade. Oliver ajudou Shuyler a entrar no barco e os dois se inclinaram para trás
sobre a almofada de pelúcia ao mesmo tempo, de forma que seus cotovelos se pressionaram um contra o outro. Schuyler tirou devagar uma pequena parte, se
sentindo um pouco envergonhada na sua aproximidade física. Isto era novo. Ela tinha sempre se sentido confortável com Oliver no passado. Eles cresceram juntos nadando nus no lago atrás da casa da sua avó em Nantucket, gastando pernoites enrolados um ao lado do outro no mesmo duplo espaçoso saco de dormir. Eles estavam tão próximos como irmãos, mas ultimamente ela tinha descoberto que estava reagindo à sua presença como uma recém descoberta auto-consciente que ela não poderia explicar. Era como se ela tivesse acordado em um dia e descoberto que seu melhor amigo era também um garoto e um muito bonito.
O gondoleiro empurrou para fora da doca, e eles começaram sua lenta viagem. Oliver tirou fotos, e Schuyler tentou desfrutar da vista. Mas tão bela como a
cidade era, ela não pode ajudar, mas sentiu uma onda de angustia e desamparo.
Se ela não encontrasse seu avô, o que ela faria então? Além de Oliver, ela estava sozinha do mundo. Indefesa. O que aconteceria com ela? O Silver Blood-se
tivesse sido um Silver Blood-já tinha quase a pego duas vezes.
Ela pressionou a mão em seu pescoço como se para defender a si própria do ataque passado. Quem sabia se ou quando ela iria voltar? E pararia o massacre,
como o comitê espera ou será que continuaria, como ela suspeitou, até que
todos eles fossem pegos?
Schuyler tremeu, embora não houvesse frio no ar, olhou através do canal, e viu uma mulher andando pra fora de um edifício.
Uma mulher que parecia assustadoramente familiar.
Não pode ser, Schuyler pensou. Isto é impossível. Sua mãe estava em coma num quarto de hospital em New York. Não havia jeito de ela poder estar na Itália. Ou ela pode? Havia algo sobre Allegra que Schuyler não sabia?
Quase como se tivesse ouvido ela, a mulher olhou direto para dentro dos olhos de Schuyler.
Era sua mãe. Ela tinha certeza disso. A mulher tinha o fino cabelo loiro de
Allegra, o mesmo nariz aristocrático, a mesma lâmina de faca no osso da bochecha, a mesma figura ligeira, os mesmos brilhantes olhos verdes. ―Oliver - isto é - ó meu Deus!‖ Schuyler exclamou, puxando seu amigo pelo casaco. Ela apontou frenéticamente por todo canal. Oliver virou.
―Huh?‖
―Essa mulher... eu acho que é a minha... minha mãe! Lá!‖ Schuyler disse, apontando pra uma figura correndo rapidamente, desaparecendo em uma multidão de pessoas que abandonavam o Ducal Palace.
―Que diabos você está falando?‖ Oliver pediu, mapeando a calçado onde Schuyler estava apontando. ―Essa mulher? É sério? Céus, você está fora da sua mente? Sua mãe está num hospital em New York. E ela está catatônica,‖ Oliver
disse furiosamente.
―Eu sei, eu sei, mas...‖ Schuyler disse. ―Olhe, lá está ela novamente-é ela, eu juro por Deus, é ela.‖
―Onde você pensa que está indo?‖ Oliver exigiu, quando Schuyler mexeu seus pés.
―O que deu em você? Agüente! Céus, se sente!‖ Ele abaixou sua respiração e murmurou. ―Isto é um enorme desperdício de tempo.‖
Ela se virou e olhou furiosa para ele. ―Você não tem que vir comigo, você sabe.‖ Oliver suspirou. ―Certo, como se você tivesse ido pra Veneza por conta própria? Você nem sequer esteve no Brooklyn.‖
Ela exalou alto, mantendo seus olhos focados na mulher loira, se coçando para estar fora do barco que se movia lentamente. Ele estava certo. Ela lhe devia um grande tempo por acompanhá-la até Veneza, e isto irritou ela que era tão
dependente dele. Ela contou assim.
―Você é suposta a ser indepêndente de mim,‖ Oliver explicou pacientemente. ―Eu sou o seu canal humano. Eu sou suposto a te ajudar a navegar no mundo
humano. Eu não percebi que significaria ser seu agente de viagem, Mas hey!‖
―Então me ajude,‖ Schuyler mordeu. ―Eu preciso ir...‖ Ela disse freneticamente. Ela decidiu e pulou da gôndola até a calçada num gracioso salto que nenhum
humano teria sido capaz de executar, desde que eles estavam uns bons trinta
metros do pertíssimo marciapiede*(calçada em Italiano)
―Espere! Schuyler!‖ Oliver gritou, se mexendo para acompanhar. ―Andiamo! Segua quella ragazza!‖ Disse, encorajando o gondoleiro a seguir Schuyler, mas não totamente certo que o poder do barco do homem seria o melhor caminho
para caçar um vampiro se movimentando rápido.
Schuyler sentiu seu foco de visão e seus sentidos aumentarem. Ela sabia que estava se movimentando rápido-tão rápidamente que sentia como se todos os
outros ao seu redor estivesse de pé imóveis. No entanto, a mulher estava se movendo tão rápido, se não mais rápido, decolando através dos estreitos canais que se arrastavam dentro da cidade, evitando lanchas e voando em direção ao
outro lado do rio. Mas Schuyler era certa em seus saltos, as duas eram dois borrões de movimento através da vista da cidade. Schuyler se encontrou inesperadamente alegre pela perseguição, como se ela estivesse esticando
músculos que nem sabia que ela tinha.
―Mãe!‖ Ela finalmente se sentiu desesperada o suficiente para gritar quando ela assistiu a mulher saltar graciosamente de um balcão para uma passagem
secreta.
Mas a mulher não voltou atrás, e rapidamente desapareceu dentro da porta de um palazzo próximo.
Schuyler pulou para a mesma aterrissagem, pegou seu fôlego, e seguiu a mulher
para dentro, mais atenta do que nunca para descobrir a verdadeira identidade do estranho misterioso.
Revelations
Alguma vez você já se perguntou, que segredos se escondem por trás das portas fechadas das famílias mais ricas de New York? Eles são poderosos, eles são famosos...eles são mortos vivos.O legado de sangue de Schuyler Van alen acaba de ser posto em causa – é a jovem vampiro, de fato, uma Blue Blood, ou é um sinistro Silver Blood que corre em suas veias? Como controversos redemoinhos, Schuyler fica encalhada na casa dos Forces, presa sob o mesmo teto que
sua esperta inimiga, Mimi Force, e sua paixão proibida, Jack Force.Quando um dos portões do inferno é violado por um Silver Blood no Rio de Janeiro, contudo, os Blue Bloods terão Schuyler ao seu lado. As portas são altas, a batalha é sangrenta, e entre tudo isso, raiva sob
Carnavale. E no fim, a identidade secreta de um vampiro será exposta em
uma revelação que chocará todos.
1° Capítulo
- Spoiler:
- No inicio da manhã amargamente fria no final de Março, Schuyler Van Alen, se deixou entrar as portas de vidro da escola Duchesne, se sentindo aliviada quando ela caminhou rápido entre o alto teto cilíndrico – a entrada dominada por um imponente retrato de John Singer Sargent dos fundadores da escola. Ela manteve o capuz do seu parka* adornado de pele sobre seu grosso cabelo escuro, preferindo o anonimato em vez dos cumprimentos casuais trocados por outros estudantes. Era estranho pensar na escola como um refugio, um escape, um lugar que ela procurava ir. Por muito tempo, Duchesne, com seu chão de mármore brilhante e envolvente vista do Central Park, não tinha sido menos que uma câmara de tortura. Ela temia subir a grande escadaria, se sentia miserável e irritada em suas salas de aula, e conseguia até mesmo menosprezar o vistoso mosaico de ladrilho no chão do refeitório. Na escola Schuyler muitas vezes se sentia feia e invisível, embora seus profundos olhos azuis e delicadas características de boneca Dresden* desmentiam isso. Toda sua vida, seus ricos colegas de classe tinham a tratado como uma aberração, uma excluída – desprezada e intocável. Mesmo que sua família fosse um dos nomes mais antigos e mais ilustres da história da cidade, os tempos haviam mudado. Os Van Alens, uma vez um clã de orgulho e de prestigio, tinha recuado e enfraquecido ao longo dos séculos, de modo que eles estavam praticamente extintos. Schuyler era um dos últimos. Por um tempo, Schuyler teve esperança que o retorno do seu avô do exílio, mudaria isso – que a presença de Lawrence em sua vida significaria que ela não estava mais sozinha. Mas essas esperanças foram frustradas quando Charles Force a levou longe da surrada mansão, em Riverside Drive, o único lar. *Eu não faço idéia do que seja essa boneca, mas enfim...pelo que vi Dresden é uma cidade na Alemanha ;x
Ela nunca soube. ―Você vai ser mover ou eu tenho que fazer alguma coisa sobre isto?‖ Schuyler se assustou. Ela não tinha notado que estava de pé embriagada em frente ao seu armário e o único sobre ele. Os sinos sinalizando o inicio do dia estavam ressoando descontroladamente. Atrás dela estava Mimi Force, sua nova companheira de casa. Não importa o quão fora de lugar Schuyler se sentia na escola, o frio do ártico nem se comparava a o dia-a-dia na base dos Forces a grande residência ao lado do museu Metropolitan. Na Duchesne, ela não tinha que ouvir Mimi resmungando sobre ela a cada segundo do dia. Ou pelo menos acontecia há algumas horas. Não é de se entranhar que a Duchesne parecia tão acolhedora ultimamente. Mesmo que Lawrence Van alen fosse agora Regis, presidente dos Blue Bloods, ele tinha sido
incapaz para parar o processo de adoção. O código dos vampiros estipulava uma adesão estrita às leis humanas, para manter os Blue Bloods seguros do escrutínio desnecessário. Em seu testamento, a avó de Schuyler tinha declarado ela uma menor emancipada, mas em um movimento astuto, os advogados de Charles Force tinham contestado suas doutrinas na corte Red Blood. A corte resolveu a seu favor, e Charles tinha sido nomeado o executor dos bens, ganhando Schuyler como parte do pacote. ―Bem?‖ Mimi ainda estava esperando. ―Oh. Uh. Descupe,‖ Schuyler disse, pegando um livro didático e se movendo para o lado. ―Desculpa está certo,‖ Mimi estreitou seus olhos verdes esmeralda e deu a Schuyler um olhar de desprezo. O mesmo olhar que ela tinha dado a Schuyler do outro lado da mesa de jantar na noite passada, o mesmo olhar que ela tinha dado a Schuyler quando elas tinham trombado uma na outra no corredor de manhã. O olhar disse: O que você está fazendo aqui? Você não tem o direito de existir.
―O que eu fiz pra você?‖ Schuyler sussurrou, enfiando seu livro em sua bolsa de lona desgastada. ―Você salvou a vida dela!‖ Mimi olhou para a ruiva impressionante que tinha falado. Bliss Llewellyn, Texana transferida e antiga acólita de Mimi, olhou para trás. As bochechas de Bliss estavam vermelhas como seu cabelo. ―Ela salvou sua pele em Veneza, e você não tem sequer a decência de ser grata!‖ Uma vez, Bliss tinha sido à sombra de Mimi, feliz em seguir ela em todo diretivo, mas a confiança tinha terminado entre as duas ex amigas desde o ultimo ataque do Silver Blood, quando Mimi foi revelada como uma propensa, se ineficaz, conspiradora. Mimi havia sido condenada a queimar, até que Schuyler veio em seu auxilio no julgamento de sangue. ―Ela não salvou minha vida. Ela apenas disse a verdade. Minha vida nunca esteve em perigo,‖ Mimi respondeu enquanto ela corria uma escova prata em seu fino cabelo. ―Ignore ela,‖ Bliss disse a Schuyler. Schuyler sorriu, se sentindo mais corajosa agora que ela tinha ajuda. ―É difícil de fazer. É como fingir que o aquecimento global não existe.‖ Ela pagaria por esse comentário depois, ela sabia. Haveria pedras em seu cereal matinal. Pichado preto em seu lençol. Ou o mais novo inconveniente – o desaparecimento de mais um de seus pertences diminuindo rapidamente. Já estava faltando o medalhão da sua mãe, suas luvas de couro, e uma cópia experimental do velho e querido Kafka, inscrito na primeira página com as iniciais ―J. F.‖
Schuyler seria a primeira a admitir que o segundo quarto de hóspedes da mansão Force (o primeiro ficou reservado para visitas dignas) dificilmente era o armário sob as escadas. Seu quarto estava lindamente decorado e suntuosamente mobiliado com tudo que uma garota pode querer: uma cama de quatro colunas Queen size1 com um fofo edredom, armário cheio de roupas de grife, um sofisticado centro de entretenimento, dezenas de brinquedos para a
Beauty, seu cão de caça, e um novo MacBook Air2 leve como uma pena. Mas se sua nova casa era rica em dons matérias, faltava o antigo charme. Ela sentia falta do seu antigo quarto, com seu Mountain Dew3 – paredes amarelas e a mesa bamba. Sentia falta de Hattie e Julio, que estava com a família desde que ela era uma criança. Ela sentia falta do seu avô é claro. Mas acima de tudo, ela sentia falta da sua liberdade. ―Você está bem?‖ Bliss perguntou, cutucando ela. Schuyler tinha retornado de Veneza com um novo endereço e um inesperado aliado. Enquanto ela e Bliss tinham sido amigáveis, agora elas eram quase inseparáveis. ―Sim. Estou acostumada. Eu poderia pegar ela em uma luta engaiolada.‖ Schuyler sorriu. Vendo Bliss na escola era um dos pequenos alívios de felicidade que a Duchesne oferecia. Ela pegou de volta as sinuosas escadarias, seguindo o fluxo de pessoas que iam na mesma direção, quando pelo canto do seu olho ela viu o brilho vazio e soube. Era ele. Ela não tinha que olhar para saber que ele estava entre a multidão de estudantes caminhando de modo oposto. Ela sempre poderia senti-lo, como se seus nervos estivessem bem – receptores de antenas direcionado que pegasse sempre que ele estivesse perto. Talvez isto fosse o vampiro nela, lhe dando a capacidade de dizer quando outro estava por perto, ou talvez não tinha nada a ver com seus poderes sobrenaturais em tudo. Jack. Seus olhos estavam concentradas em frente, como se ela nunca visse ela, nunca registrando sua presença. Seu elegante cabelo loiro, o mesmo tom translúcido como o da sua irmã, estava penteado para trás da sua arrogante testa; e ao contrario dos outros rapazes ao redor dele, vestidos em diferentes graus de desleixos, ele parecia majestoso em um blazer e gravata. Ele era tão bonito que era difícil para Schuyler respirar. Mas assim como na residência – Schuyler se recusa a chama-la de casa – Jack a ignorou. Ela roubou mais um olhar em seu caminho e, em seguida, correu pelas escadas. Glass já tinha começado quando ela chegou. Schuyler tentou ser o mais discreta possível, enquanto andava, por habito, em direção aos lugares pela janela. Oliver Hazard-Perry estava sentado ali, curvado sobre seu caderno. Mas ela se surpreendeu apenas na hora e se moveu através da sala para se sentar próxima ao radiador tinindo, sem falar Oi para seu melhor amigo. Chalés Force havia deixado claro: agora que ela estava sob seu teto, ela teria que seguir suas regras. A primeira regra era que Schuyler estava proibida de ver seu avô. As animosidades entre Charles e Lawrence eram profundas, e não apenas por Lawrence ter deslocado a posição de Charles no Conclave.
1 http://www.enxovaisbernadete.com.br/fotos/sevilha_cama.jpg 2O MacBook Air é um Macintosh notebook, da Apple. 3bebida produzida pela Pepsi
―Eu não quero que ele encha sua cabeça com mentiras,‖ Charles havia lhe dito. ―Ele pode governar o coven, mas ele não poder na minha casa. Se você me desobedecer, eu prometo que você vai se arrepender.‖ A segunda regra dos Forces, era que ela estava proibida de se associar com Oliver. Charles estava enfurecido quando ele descobriu que Schuyler tinha feito Oliver (seu conduit designado) seu humano familiar. ―Primeiro de tudo, você é muito jovem. Segundo, isso é anátema. Desagradável. Conduits são servos. Eles não são – eles não cumprem os serviços de familiares. Você deve pegar um humano imediatamente, e cortar relações com este rapaz.‖ Se pressionada, ela relutantemente admite que Charles estava certo. Oliver era seu melhor amigo, e ela havia marcado ele como seu próprio, tinha tomado seu sangue entre os dela, e havia tido conseqüências em suas ações. Às vezes, ela desejava que pudessem voltar a ser como eram antes de tudo se tornar tão complicado. Schuyler não tinha idéia de por que Charles ligaria de quem ela fazia seu familiar, de qualquer forma, desde que os Forces tinham acabado com a pratica antiquada de manter conduits humanos. Mas ela seguiu as regras á riscas. Tanto quanto qualquer um podia ver, ela não teve absolutamente nenhum contato com Lawrence, e tinha se privado de executar o beijo sagrado com Oliver. Haviam tantas coisas em sua nova vida que ela poderia fazer, ou não. Mas haviam alguns lugares onde as regras não se aplicavam. Em algum lugar que Charles não tinha poder. Algum lugar que Schuyler poderia ser livre. Pra isso serviam os esconderijos secretos.
The van Alen legacy
Com a deslumbrante revelação em torno da verdadeira identidade de Bliss vem a
crescente ameaça dos sinistros Silver Bloods.
Uma vez que deixou de viver a vida glamourosa da cidade de Nova York, os Blue Bloods agora se encontram em uma batalha épica pela sobrevivência.
Não se preocupe, o amor ainda está no ar para os vampiros jovens do Upper East Side.
Ou não? Jack e Schuyler terminaram.Oliver está com o coração quebrado.
E só a astúta Mimi parece estar alegremente comprometida.
Última edição por Beatriz em 07/07/12, 05:59 pm, editado 5 vez(es)
Beatriz- Filhos de Erebus
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Re: Blue bloods - Melissa de La Cruz
nossa mt parecido com um outro livro que eu li.... deve ser massa mas eu to sem tempo pra ler
Daisy- Filhos de Erebus
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Re: Blue bloods - Melissa de La Cruz
Parece muito legal, uma mistura de livros vamps com glossip girls!!!
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Re: Blue bloods - Melissa de La Cruz
Tbm pensei isso gemea. (gemeas né?)
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Re: Blue bloods - Melissa de La Cruz
É otima essa série, perfeita!!!!
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Re: Blue bloods - Melissa de La Cruz
adoronnnnnnnnnnnnn
é uma serie divosa!
recomendo muito >.<
não tem nada de gossip girls... só avisando
é uma serie divosa!
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não tem nada de gossip girls... só avisando
kaa- Veteranos
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Re: Blue bloods - Melissa de La Cruz
sério? Parece muito (pela sinopse)
Eu quero muiiiiiiiiiito ler esses livros.
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Beatriz- Filhos de Erebus
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Re: Blue bloods - Melissa de La Cruz
a historia é contada pelo ponto de vista das 3 personagens principais....
cada capitulo é uma, cada uma tem uma historia diferente, uma personalidade diferente, ah... um misterio muito bom surge na trama, de igual a GG só tem o ambiente de NY mesmo.
cada capitulo é uma, cada uma tem uma historia diferente, uma personalidade diferente, ah... um misterio muito bom surge na trama, de igual a GG só tem o ambiente de NY mesmo.
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Re: Blue bloods - Melissa de La Cruz
não gosto de livros assim. de diferentes pontos de vista. isso me irrita. Mas vou tentar ler mesmo assim! kk
Beatriz- Filhos de Erebus
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Re: Blue bloods - Melissa de La Cruz
eu queria assistir vampire diaries
Daisy- Filhos de Erebus
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Re: Blue bloods - Melissa de La Cruz
Eu assisto. Adoro, a série é bem melhor q os livros.
Beatriz- Filhos de Erebus
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Re: Blue bloods - Melissa de La Cruz
realmente o serie é melhor que o livro.
mas sinceramente não gosto de nenhum dos dois.. péssimo... péssimo...
vampire diaries na minha opinião é fraquito
mas sinceramente não gosto de nenhum dos dois.. péssimo... péssimo...
vampire diaries na minha opinião é fraquito
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Re: Blue bloods - Melissa de La Cruz
eu queria assistir esse tal de true bloods mas parece q n chamou minha atenção. once upon a time é bem legal
Daisy- Filhos de Erebus
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Re: Blue bloods - Melissa de La Cruz
Adicionei os primeiros capítulos.
Beatriz- Filhos de Erebus
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