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"Os livros nos dão conselhos que os amigos não se atreveriam a dar-nos." Samuel Smiles
Fim do inverno arábe
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Fim do inverno arábe
A corda perdeu a elasticidade que tinha outrora e a indiferença do passado foi esmagada por corpos moribundos e mentes desgastadas. O cansaço da opressão tornou-se a epidemia do séc. XXI. A corrupção fruto da ganância insaciável de seres eleitos, por democracias obscenas e teóricas e verdadeiras ditaduras, que não deixam margem para reflexão do porquê de existirmos, está a transformar o mundo como nunca visto.
O mundo tornou-se a aldeia global que todos os políticos pregavam, mas essa aldeia global permitiu que a informação se difundisse, como o degelo dum glaciar, e pouco a pouco tornou-se no maior medo dos jesuítas, sugadores de bem-estar e bárbaros corruptos que nos desgovernam.
Cenários de crise provocados desde o primeiro momento com um único objectivo, maximizarem uma vez mais os lucros duns saprófitas que sobrevivem na podridão das suas ideias.
Ocupações de países levados a cabo por dementes que proclamam liberdade recorrendo à força bélica. O desequilibro mental dos nossos governantes alterou a harmonia do nosso planeta.
Anseio pelo dia em que a democracia sairá do denso nevoeiro para mostrar que existe. Até lá só me posso indignar pelos contínuos massacres físicos e mentais que foram e são permitidos por nós. Estamos mais preocupados em resolver crises que outros criaram, do que a tentar salvar famílias que são engolidas por bombas lançadas pelos seus próprios governantes. A indiferença do mundo para com os “pequenos países” ou Países árabes devem fazer-nos pensar que o primeiro passo para uma ditadura é a existência duma falsa democracia.
Quero viver num mundo que não se deixe reger por leis deficitárias mas sim pela vontade dos seus habitantes.
Re: Fim do inverno arábe
Gostei.
Sua forma de escrever me lembra ( de maneira mais bruta) a escrita do autor Carlos Ruiz Zafon. Que alias é meu autor preferido. Você faz frases complexas e bem elaboradas e as discussões dos personagens do Zafon são assim, dando até mesmo a impressão de que poderiam ser eternas, tendo sempre argumentos.
Sua forma de escrever me lembra ( de maneira mais bruta) a escrita do autor Carlos Ruiz Zafon. Que alias é meu autor preferido. Você faz frases complexas e bem elaboradas e as discussões dos personagens do Zafon são assim, dando até mesmo a impressão de que poderiam ser eternas, tendo sempre argumentos.
Beatriz- Filhos de Erebus
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