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Sol da meia noite - STEPHENIE MEYER
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Sol da meia noite - STEPHENIE MEYER
» Sinopse
Midnight Sun (Sol da meia noite, em português) será um livro de Stephenie Meyer que reconta os fatos do livro Twilight na versão e ponto de vista do personagem Edward Cullen. Esse livro revela fatos que não foram contados pela personagem Isabella Swan no primeiro livro, como quando Edward luta contra James, e sua vingança junto a Carlisle contra os homens que tentaram agredir Bella em Port Angeles. Além de tudo, como Edward pode ler pensamentos, o leitor conhecerá mais os personagens do livro. O livro mostra melhor o amor que Edward sente por Bella e relata como é pra ele estar com ela, mesmo que isso o faça sentir dores (como a queimação na garganta devido a sede), ou que isso possa coloca-la em risco. Edward fala sobre como se sente covarde por fugir de Bella, mas como se sente egoísta por querer ficar com ela, sabendo que isso é real e inteiramente perigoso para ela.
Foi ilegalmente disponibilizada na internet uma cópia do rascunho original do livro. A obra está incompleta e a cópia ilegal vai até o décimo segundo capítulo. A autora da saga, Stephenie Meyer, alega que a continuação da obra estará suspensa por tempo indeterminado devido ao ocorrido, já que "se sente muito triste com o que aconteceu para continuar escrevendo". Disse também que "pede que os fãs não vejam os doze capítulos que vazaram, porque eles estão incompletos, a escrita é confusa e cheia de erros". A autora disse também que "já sabe como isso aconteceu" e que a cópia estava com "uma pessoa de confiança e não houve intenção maliciosa com a distribuição inicial". Ela declarou que acredita que voltará a trabalhar no livro quando tiver certeza que "todo mundo esqueceu isso" já que "não pode escrever quando o não se sente só". Meyer disponibilizou os doze capítulos publicados do livro em sua página oficial.
1.À Primeira Vista
- Spoiler:
- Essa era a hora do dia em que eu desejava poder dormir. Segundo grau.
Ou será que a palavra certa era purgatório? Se houvesse uma maneira de conciliar os meus pecados, isso devia contar no ajuste de alguma forma. O tédio não era uma coisa com a qual eu me acostumei; cada dia parecia mais impossivelmente monótono do que o último.
Eu acho que essa era a minha forma de dormir - se dormir era definido como um estado de inércia entre períodos ativos.
Eu olhei para as rachaduras no gesso no canto mais distante do refeitório, imaginando padrões por dentro deles que não estavam lá. Essa era a única forma de desconectar as vozes que tagarelavam como o jorro de um rio dentro da minha cabeça.
Várias centenas de vozes que eu ignorava por pura chateação.
Quando se tratava da mente humana, eu já tinha ouvido tudo e mais um pouco. Hoje, todos os pensamentos estavam sendo consumidos com o drama comum de uma nova adição ao pequeno corpo estudantil daqui. Não levou muito tempo para ouvir todos eles. Eu havia visto o rosto se repetindo em pensamento após pensamento sob todos os ângulos. Só uma garota humana normal. A excitação pela chegada dela era cansativamente previsível - como um objeto brilhante para uma criança. Metade do corpo estudantil masculino já estava se imaginando apaixonado por ela, só porque ela era algo novo pra se olhar. Eu tentei desconectá-los mais ainda.
Só havia quatro vozes que eu bloqueava mais por cortesia do que por desgosto: minha família, meus dois irmãos e duas irmãs, que já estavam tão acostumados com a falta de privacidade quando estavam ao meu lado que já nem pensavam nela. Eu dava a eles toda a privacidade que podia. Eu tentava não ouvi-los, se podia.
Mesmo tentando, ainda assim… eu sabia.
Rosalie estava pensando, como sempre, nela mesma. Ela havia visto o reflexo do seu perfil no copo de alguém, e ela estava meditando sobre a sua própria perfeição. A mente de Rosalie era uma piscina rasa com poucas surpresas.
Emmett estava espumando por causa de uma luta que ele havia perdido para Jasper na noite passada. Ele iria usar toda a sua limitada paciência pra chegar até o fim do dia escolar e orquestrar uma revanche. Eu nunca me senti muito intrusivo ouvindo os pensamentos de Emmett, porque ele nunca pensava em alguma coisa que ele não diria em voz alta ou fizesse. Talvez eu só me sentisse culpado lendo as mentes dos outros porque eu sabia que havia coisas que eles não iriam querer que eu soubesse.
Se a mente de Rosalie era uma piscina rasa, então a de Emmett era uma lagoa sem sombras, clara como cristal.
E Jasper estava… sofrendo. Eu segurei um suspiro.
Edward. Alice chamou meu nome em sua cabeça, e chamou minha atenção imediatamente. Era exatamente como se ela estivesse chamando o meu nome em voz alta. Eu ficava feliz que o nome que me foi dado havia saído um pouco de moda ultimamente - isso era incômodo; toda vez que alguém pensava em um Edward qualquer, minha cabeça se virava automaticamente…
Minha cabeça não se virou agora. Alice e eu éramos bons nessas conversas privadas. Era raro quando alguém nos flagrava. Eu mantive meus olhos nas linhas do gesso.
Como ele está agüentando?, ela perguntou para mim.
Eu fiz uma careta só com um pequeno movimento da minha boca. Nada que pudesse alertar os outros. Eu podia facilmente estar fazendo uma careta de chateação.
O tom mental de Alice estava alarmado agora, eu vi na mente dela que ela estava observando Jasper com a sua visão periférica. Há algum perigo? Ela procurou à frente, no futuro imediato, vasculhando por visões de monotonia para a fonte da minha careta. Eu virei minha cabeça lentamente para a esquerda, como se estivesse olhando para os tijolos na parede, suspirei, e depois para a direita, de volta para as rachaduras no teto. Só Alice sabia que eu estava balançando a minha cabeça.
Ela relaxou. Me avise se piorar.
Eu mexi apenas os meus olhos para cima, para o teto, e pra baixo de novo.
Obrigada por estar fazendo isso.
Eu estava feliz por não poder respondê-la em voz alta. O que eu iria dizer? ‘O prazer é meu’? Não era bem assim. Eu não gostava de ouvir as lutas de Jasper. Era mesmo necessário fazer experiências como essas? Será que o caminho mais seguro não seria admitir que ele jamais seria capaz de lidar com a sede do jeito que nós fazíamos, e não forçar os limites dele? Pra quê flertar com o desastre?
Já fazia duas semanas desde a nossa última viagem de caça. Esse não era um tempo imensamente difícil para o resto de nós. Ocasionalmente era um pouco desconfortável - se um humano se aproximasse demais, se o vento soprasse na direção errada. Mas os humanos raramente se aproximavam demais. Seus instintos diziam a eles o que suas mentes conscientes não podiam entender: nós éramos perigosos.
Jasper era muito perigoso nesse momento.
Nesse momento, uma garota pequena pausou na ponta da mesa mais próxima da nossa, parando para falar com uma amiga. Ela alisou o seu cabelo curto, cor de areia, passando os dedos por ele. Os aquecedores jogaram o cheiro na nossa direção. Eu já estava acostumado ao jeito que esse cheiro me fazia sentir - a dor seca na minha garganta, o grito vazio no meu estômago, a contração automática dos meus músculos, o excesso do fluxo de veneno na minha boca…
Tudo isso era muito normal, geralmente fácil de ignorar. Só que era mais difícil agora, com esses sentimentos mais fortes, duplicados, enquanto eu monitorava a reação de Jasper. Era uma sede gêmea, não apenas a minha.
Jasper estava deixando a sua imaginação se separar dele. Ele estava imaginando isso - se imaginando levantando do lugar dele ao lado de Alice e indo ficar ao lado da garota. Pensando em se inclinar pra baixo e pra frente, como se ele fosse falar no ouvido dela, e deixando seus lábios tocarem o arco da garganta dela. Imaginando como seria a sensação de sentir o fluxo quente do pulso dela por baixo de sua pele fina na boca dele…
Eu chutei a cadeira dele.
Ele me olhou nos olhos por um minuto e depois olhou para baixo. Eu podia ouvir a vergonha e a rebeldia guerreando na cabeça dele.
- Desculpe - Jasper murmurou.
Eu levantei os ombros.
- Você não ia fazer nada - Alice murmurou pra ele, acalmando seu pesar. - Eu podia ver.
Eu lutei contra a careta que teria denunciado a mentira dela. Nós tínhamos que permanecer juntos, Alice e eu. Não era fácil ouvir vozes ou ter visões do futuro. Duas aberrações no meio daqueles que já eram aberrações. Nós protegíamos os segredos um do outro.
- Ajuda um pouco se você pensar neles como seres humanos - Alice sugeriu, sua voz alta, musical, era rápida demais para os ouvidos humanos entenderem, se algum deles estivesse perto o suficiente pra ouvir. - O nome dela é Whitney. Ela tem uma irmãzinha que ela adora. A mãe dela convidou Esme para a aquela festa de jardim, você se lembra?
- Eu sei quem ela é - Jasper disse curtamente. Ele se virou pra olhar por uma das pequenas janelas que eram colocadas bem embaixo das vigas pela grande sala. O tom dele acabou com a conversa.
Ele teria que caçar hoje à noite. Era ridículo se arriscar desse jeito, tentando testar sua força, tentando construir sua resistência. Jasper deveria simplesmente aceitar suas limitações e trabalhar com elas. Seus hábitos antigos não condizia com os hábitos que nós escolhemos; ele não devia exigir tanto de si mesmo desse jeito.
Alice suspirou baixinho e se levantou, levando sua bandeja de comida - seu adereço, isso é que era - com ela e deixando-o sozinho. Ela sabia quando ele já estava de saco cheio dos encorajamentos dela. Apesar de Rosalie e Emmett serem mais abertos em relação ao relacionamento deles, eram Alice e Jasper que conheciam cada traço do humor do outro como o seu próprio. Como se eles pudessem ler mentes também - só que só um do outro.
Edward Cullen.
Reação por reflexo. Eu me virei com o som do meu nome sendo chamado, apesar de ele não estar sendo chamado, só pensado.
Meus olhos se prenderam por uma pequena fração de segundo com um grande par de olhos humanos, cor de chocolate num rosto pálido, com formato de coração. Eu já conhecia o rosto, apesar de nunca tê-lo visto até esse momento. Ele esteve em quase todas as cabeças humanas hoje. A nova estudante, Isabella Swan. Filha do chefe de polícia da cidade, trazida pra viver aqui por uma nova situação de custódia. Bella. Ela corrigia todo mundo que usava o seu nome inteiro…
Eu desviei o olhar, enfadado. Eu levei um segundo para me dar conta de que não fora ela quem pensou no meu nome.
É claro que ela já está se apaixonando pelos Cullen, eu ouvi o primeiro pensamento continuar.
Agora eu reconhecia a “voz”. Jéssica Stanley - já fazia um tempo que ela me incomodava com as suas tagarelices internas. Foi um alívio quando ela se curou da sua paixão deslocada. Era quase impossível escapar dos seus constantes, ridículos sonhos diurnos. Eu desejei, naquele tempo, poder explicar exatamente o que teria acontecido seu os meus lábios, e os dentes atrás deles, chegassem em algum lugar perto dela. Isso teria silenciado aquelas fantasias incômodas. O pensamento da reação dela quase me fez sorrir.
Grande bem que vai fazer para ela, Jessica continuou. Ela não é nem bonita. Eu não sei por que Eric está olhando tanto pra ela… ou Mike. Ela suspirou mentalmente no último nome. A nova paixão dela, o genericamente popular Mike Newton, era completamente inconsciente dela. Aparentemente, ele não era tão inconsciente sobre a garota nova. Como a criança com o objeto brilhante de novo.
Isso colocou uma pontada maligna nos pensamentos de Jessica, apesar de ela ser externamente cordial com a recém-chegada enquanto explicava os conhecimentos comuns sobre a minha família. A nova estudante deve ter perguntado sobre nós.
Hoje todos estão olhando pra mim também, Jessica pensou presumidamente em um aparte. É uma sorte que Bella tenha duas aulas comigo… eu aposto que Mike vai perguntar o que ela…
Eu tentei bloquear a tagarela antes que a mesquinharia e a insignificância me deixassem louco.
- Jessica Stanley está dando à nova garota Swan todos os podres do clã Cullen - eu murmurei pra Emmett como distração. Ele gargalhou por debaixo do fôlego. Eu espero que ela esteja fazendo isso direito, ele pensou.
- Na verdade, muito pouco criativo. Só a pequena ponta do escândalo. Nenhuma fofoca horrorosa. Eu estou um pouco desapontado.
E a garota nova? Ela também está desapontada com a fofoca?
Eu tentei escutar o que essa nova garota, Bella, estava pensando das histórias de Jéssica. O que ela via quando olhava para a estranha família com peles pálidas que era universalmente evitada?
Era meio que a minha obrigação saber a reação dela. Eu agia como um espião, por falta de uma palavra melhor, para a minha família. Para nos proteger. Se alguém começasse a suspeitar, eu podia nos dar a chance de ter um aviso prévio para nos retirarmos facilmente. Isso acontecia ocasionalmente - algum humano com uma mente ativa nos via como personagens de um livro ou um filme. Geralmente eles entendiam tudo errado, mas era melhor nos mudarmos pra algum lugar novo do que arriscarmos o escrutínio. Muito, muito raramente, alguém adivinhava corretamente.
Nós não dávamos a eles uma chance de testar suas hipóteses. Nós simplesmente desaparecíamos, para nos tornarmos nada além de uma memória assustadora…
Eu não ouvi nada, apesar de ouvir onde a tagarelice frívola de Jessica continuava jorrando ali perto. Era como se não houvesse ninguém sentado ao lado dela. Que peculiar, será que a garota nova tinha ido embora? Não parecia provável, já que Jessica continuava fofocando com ela. Eu olhei pra cima pra checar, me sentindo meio desequilibrado. Checar o que os meus “ouvidos” extras podiam me dizer não era uma coisa que eu tinha que fazer.
De novo, os meus olhos se prenderam naqueles mesmos grandes olhos marrons.
Ela estava sentada lá exatamente como antes, olhando pra nós, uma coisa natural a se fazer, eu acho, já que Jessica ainda estava espalhando as fofocas locais sobre os Cullen.
Pensar em nós também seria natural.
Mas eu não ouvia nem um sussurro. Um quente e convidativo vermelho coloriu suas bochechas quando ela olhou para baixo, desviando o olhar da embaraçosa gafe de ser pega encarando um estranho. Era bom que Jasper ainda estivesse olhando para a janela. Eu não gostava de imaginar o que aquele simples agrupamento de sangue faria com o controle dele.
Última edição por Beatriz em 10/07/12, 01:51 pm, editado 1 vez(es)
Beatriz- Filhos de Erebus
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Re: Sol da meia noite - STEPHENIE MEYER
Faz tanto tempo que tem ele neha, será que vai demorar pra terminar este livro?
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Re: Sol da meia noite - STEPHENIE MEYER
acho que não vão publicar
Beatriz- Filhos de Erebus
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Re: Sol da meia noite - STEPHENIE MEYER
Eu ouvi q n iam publicar e achei mt chato... Eu sempre quis saber a história do ponto de vista do Edward e acho q a autora n devia abandonar o projeto.... =(
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Re: Sol da meia noite - STEPHENIE MEYER
é mas eu tbm teria ficado muito nervosa.
Beatriz- Filhos de Erebus
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Re: Sol da meia noite - STEPHENIE MEYER
Eu tbm queria saber o ponto de vista dele... Assim q soube do livro eu fiquei loukinha pra ter aí descobri q ela n vai publicar...
Achei mt chato ela abandonar o projeto assim, vários fans ficaram mt decepcionados, foi chato pra ela q os capitulos vazaram mas tenho certeza q td ,umdo q leu gostou e ficou super ancioso pelo livro.
Achei mt frescura dela e queria q ela publicasse n só esse livro, mas tds na versão de Eward.
Achei mt chato ela abandonar o projeto assim, vários fans ficaram mt decepcionados, foi chato pra ela q os capitulos vazaram mas tenho certeza q td ,umdo q leu gostou e ficou super ancioso pelo livro.
Achei mt frescura dela e queria q ela publicasse n só esse livro, mas tds na versão de Eward.
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