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Mensagem por Daisy 03/05/10, 07:38 pm

Vou postar o CAp 2
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Mensagem por N 03/05/10, 07:44 pm



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Mensagem por Daisy 03/05/10, 08:48 pm

CAP 2


Rephaim
O sonoro tambor era como o batimento cardíaco de um imortal: nunca terminando, engolindo, esmagador. Ele ecoou através da alma de Rephaim em sintonia com as batidas de seu sangue. Então, com a batida do tambor, as antigas palavras tomaram forma. Eles embrulharam seu corpo de modo que, mesmo enquanto ele dormia, seu pulso aliou-se em harmonia com a melodia eterna. Em seu sonho, as vozes das mulheres cantava:

Antigo dormindo, esperando para levantar-se
Quando o poder da terra sangra vermelho sagrado
A marca atingirá a verdade; Rainha Tsi Sgili planejará
Ele deve ser lavado desde sua cama-sepulcro

A canção era sedutora, e como um labirinto, que circulou incessantemente.

Pela mão do morto, ele é livre
Terrível beleza, monstruosa vista
Governando novamente eles devem estar
Mulheres devem ajoelhar-se aos seus escuros poderes

A música era uma incitação sussurrada. Uma promessa. Uma bênção. Uma maldição. A memória do previsto fez o corpo de Rephaim dormir inquieto. Ele se contorcia e, como uma criança abandonada, murmurou uma pergunta de uma só palavra: "Pai?"
A melodia concluida com a rima que Rephains havia memorizado séculos atrás:

A canção de Kalona soa doce
Enquanto massacramos com fria cólera
"Eu sou o pesadelo dado a vida, o espírito! Vá embora e me deixe em paz antes de aprender que existem coisas muito piores que a morte de medo."
Em seu movimento brusco, a criança fantasma necessitou de um pequeno passo para trás, de modo que agora o ombro roçou na vidraça baixa. Mas lá estava ela parada, ainda olhando para ele com um curioso, inteligente olhar.
"Você clamou por seu pai em seu sono. Eu ouvi você. Você não pode me enganar. Eu sou inteligente assim, e eu lembro das coisas. Além disso, você não pode me assustar porque você está realmente apenas ferido e sozinho."
Então, o fantasma da menina cruzou seus braços petulantemente sobre o magro peito, jogou para trás os longos cabelos loiros, e desapareceu, deixando apenas Rephaim da forma que ela havia falado dele, ferido e sozinho.
Suas mãos em punhos frouxos. Seus batimentos cardíacos acalmaram. Rephaim tropeçou ao voltar para seu ninho improvisado e descansou a cabeça contra a parede do armário atrás dele.
"Patético", murmurou em voz alta. "O filho predileto de um antigo imortal reduzido a se esconder no lixo e falar com o fantasma de uma criança humana." Ele tentou rir, mas falhou. O eco da música de seu sonho, de seu passado, ainda era muito alto no ar ao seu redor. Como foi a outra voz – uma que ele podia jurar que era de seu pai.
Ele não conseguia sentar mais. Ignorando a dor em seu braço e a doente agonia de sua asa, Rephaim ficou de pé. Ele odiava a fraqueza que impregnava seu corpo. Há quanto tempo ele esteve aqui, ferido, exausto desde o voo do depósito, e enrolado nessa caixa em uma parede? Ele não conseguia se lembrar. Já passou um dia? Dois?
Onde ela estava? Ela disse que viria até ele esta noite. E ainda lá estava ele, onde Stevie Rae o tinha enviado. Era noite, e ela não tinha chegado.
Com um som de aversão, ele saiu do armário e seu ninho, seguiu além do parapeito em frente da qual a menina havia materializado na porta que dava para a varanda do último andar. Um impulso o levara até o segundo andar da mansão abandonada, logo após o amanhecer, quando ele chegou. No final de sua grande reserva de força, ele só pensava em segurança e dormir.
Mas agora ele estava muito acordado.
Ele encarou o vazio terreno do museu. O gelo que havia caído durante dias do céu tinha parado, deixando as enormes árvores que circundavam as colinas em que estava o Museu Gilcrease e sua mansão abandonada e em ruínas, com ramos curvados. A visão noturna de Rephaim era boa, porém ele não pode detectar qualquer movimento em toda a parte externa. As casas que enchiam a área entre o museu e o centro de Tulsa estava quase tão escuras quanto tinham sido em sua jornada ao abrigo ao amanhecer. Pequenas luzes pontilhavam a paisagem – não muito, a acelerada eletricidade que Rephaim havia chegado a esperar de uma cidade moderna. Eles só estavam fracos, velas tremeluzentes – nada comparado com a majestade do poder neste mundo que poderia evocar.
Não havia, naturalmente, nenhum mistério para o que tinha acontecido. As linhas que levaram energia para as casas dos humanos modernos tinham sido rompidas com tanta certeza quanto tinha os galhos carregados de gelo das árvores. Rephaim sabia o que era bom para si. Exceto pelos galhos caídos e outros detritos deixados na estradas, as ruas pareciam a maior parte transitáveis. Havia uma grande máquina elétrica que não foi quebrada, pessoas teriam inundado esses terrenos enquanto a vida humana diária era retomada.
"A falta de energia mantém os seres humanos", ele murmurou para si mesmo. "Mas o que é mantê-la fora?"
Com um som de pura frustração, Rephaim abriu a porta em ruínas, automaticamente procurando o céu aberto como bálsamo para os nervos. O ar estava frio e espesso com umidade. Baixo em toda a grama de inverno, a névoa suspensa em um lençol ondulado, como se a terra estivesse tentando se ocultar de seus olhos.
Erguendo seu olhar, Rephaim fez uma longa, estremecedora respiração. Ele inspirou o céu. Parecia estranhamente brilhante, em comparação com a cidade escurecida. Estrelas acenaram-no, assim como o nítido semicírculo da lua minguante.
Tudo dentro de Rephaim ansiou o céu. Ele queria que debaixo das suas asas, passando por seu escuro, emplumado corpo, acariciando-o com o toque da mãe que ele nunca conheceu.
Sua asa ilesa estendeu-se, alongando-se mais do que o comprimento do corpo de um homem adulto ao lado dele. Sua outra asa tremeu, Rephaim respirou o ar noturno, irrompendo com ele em um agonizante gemido.
Quebrada! A palavra ardeu através de sua mente.
"Não. Isso não é uma certeza." Rephaim falou em voz alta. Ele balançou a cabeça tentando apagar o cansaço incomum que o fazia se sentir cada vez mais impotente – cada vez mais danificado. "Concentre-se!" Rephaim admoestou a si mesmo. "Está na hora de encontrar o Pai". Ele ainda não estava bem, mas a mente de Rephaim, embora cansada, estava mais clara do que tinha estado desde sua queda. Ele deve ser capaz de detectar alguns traços de seu pai. Não importa quanta distância ou tempo separados, eles foram amarrados pelo sangue e espírito, e especialmente pelo dom da imortalidade, que havia sido da primogenitura de Rephaim.
Rephaim olhou para o céu, pensando nas correntes de ar em que ele estava tão acostumado a deslizar. Ele respirou fundo, levantou o braço ileso, e estendeu a mão, tentando tocar as correntes evasivas e os vestígios de magia negra do Outromundo que apodrecia ali. "Tragam-me algum sentido dele!" Ele fez seu apelo urgente para a noite
Por um momento ele acreditava que sentiu um lampejo de resposta, longe, muito longe para o leste. E então, o cansaço era tudo que ele poderia sentir. "Por que não posso sentido você, Pai?" Frustrado e excepcionalmente exausto, ele deixou cair a mão inerte ao seu lado.
Extraordinário cansaço...
"Por todos os deuses!" Rephaim de repente, percebeu que tinha esgotado sua força e deixou seu próprio escudo partido. Ele sabia o que estava impedindo-o de sentir o caminho que seu pai tinha tomado. "Ela fez isso." Sua voz era dura. Seus olhos brilhavam carmesim.
Sim, ele foi terrivelmente ferido, mas como o filho de um imortal, seu corpo já deveria ter iniciado o seu processo de reparação. Ele tinha dormido – duas vezes desde que o Guerreiro tinha atirou nele no céu. Sua mente estava clara. Dormir deveria ter continuamente reanimado-o. Mesmo que, como ele suspeitava, sua asa tivesse permanentemente danificada, o resto de seu corpo deveria estar visivelmente melhor. Seus poderes deveriam ter retornado a ele.
Mas a Vermelha tinha bebido do seu sangue, teve um imprint1 com ele. E ao fazê-lo, ela tinha perturbado o equilíbrio do poder imortal dentro dele.
A raiva aumentou para atender à frustração já existente.
Ela usou-o e depois o abandonou.
Assim como o Pai tinha feito.
"Não!" Ele se corrigiu imediatamente. Seu pai tinha sido expulso pela jovem Alta Sacerdotisa. Ele voltaria quando fosse capaz, e em seguida Rephaim estaria mais uma vez ao lado de seu pai. Foi a vermelha quem o tinha usado, depois deixado-o de lado.
Por que pensar muito nisso causa uma curiosa dor dentro dele? Ignorando o sentimento, ele levantou o rosto para o familiar céu. Ele não queria este Imprint. Ele apenas a salvou porque ele lhe devia sua vida, e ele sabia muito bem que um dos verdadeiros perigos deste mundo, assim como do próximo, era a força de uma dívida de vida não paga.
Bem, ela salvou-o – encontrou-o, escondeu-o, e depois soltou-o, mas no telhado do depósito, ele pagou a dívida ao ajudá-la a escapar da morte certa. Sua dívida de vida estava paga agora. Rephaim era filho de um imortal, e não um fraco humano. Ele tinha poucas dúvidas de que ele poderia quebrar esse Imprint – este ridículo subproduto de lhe salvar a vida. Ele usaria o que restava de sua força de vontade para afastar-se, e então ele iria realmente começar a curar-se.
Ele respirou na noite novamente. Ignorando a fraqueza em seu corpo, Rephaim concentrou em sua força de vontade.
"Eu convoco o poder do espírito dos antigos imortais, que é meu por direito de nascença para comandar, para quebrar – "
Uma onda de desespero caiu sobre ele, e Rephaim cambaleou contra o parapeito da varanda. A tristeza propagou em todo o seu corpo com tanta força que ele caiu de joelhos. Ele permaneceu ali, ofegando com dor e choque.
O que está acontecendo comigo?
Em seguida, um estranho, medo absurdo encheu-o, e Rephaim começou a entender.
"Estes não são os meus sentimentos", ele disse a si mesmo, tentando encontrar seu próprio centro no turbilhão da aflição. "Estes são os seus sentimentos."
Rephaim arfou à medida que o desespero seguia o medo. Endurecendo-se contra o persistente ataque, esforçou-se para ficar de pé, lutou contra a onda de emoções de Stevie Rae. Resoluto, ele se obrigou a recentrar durante o violento ataque e o cansaço que o puxava incansavelmente – para tocar o lugar do poder que estava trancado e dormente durante a maior parte da humanidade – o lugar em que seu sangue tinha a chave.
Rephaim começou a invocação de novo. Desta vez com uma intenção totalmente diferente.
Mais tarde, ele diria a si mesmo que sua resposta foi automática – que ele estava agindo sob a influência de seu Imprint, que tinha sido simplesmente mais poderoso do que ele esperava. Este condenável Imprint que o levara a acreditar que o mais seguro, a maneira mais rápida para acabar com a horrível lavagem de emoções da Vermelha foi a atraí-la para ele e, assim, retirá-la do que quer que estava causando sua dor.
Não poderia ser que ele se importasse com a dor dela. Nunca poderia ser isso.
"Eu convoco o poder do espírito dos antigos imortais, que é meu por direito de nascença para comandar." Rephaim falou rapidamente. Ignorando a dor em seu corpo espancado, ele puxou a energia da mais profunda sombra da noite, e depois canalizou o poder através dele, acusando-a de imortalidade. O ar em torno dele brilhava enquanto tornou-se manchado com um brilho escuro escarlate. "Com o poder imortal de meu pai, Kalona, que semeou o meu sangue e espírito com o poder, eu vos envio a minha –" Suas palavras se quebraram. Sua? Ela não era nada dele. Ela era... ela era... "Ela é a Vermelha! Alta Sacerdotisa Vampira daqueles que estão perdidos," ele finalmente desabafou. "Ela está ligada a mim através do Imprint de sangue e por dívida de vida. Vá até ela. Fortaleça-a. Atraia-a para mim. Pela parte imortal do meu ser, eu te ordeno isso!"
A névoa vermelha espalhada foi instantaneamente, voando para o sul. Voltaria da maneira em que veio. Voltaria para encontrá-la.
Rephaim voltou a contemplar o olhar depois disso. E então ele esperou
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Mensagem por Daisy 03/05/10, 10:29 pm

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Mensagem por Daisy 05/05/10, 09:16 pm

CAPITULO 4

Aphrodite

"Sério, Erce, eu só vou dizer isto mais uma vez. Eu não me importo com as suas regras estúpidas. Zoey está lá." Aphrodite parou e apontou uma bem-cuidada unha para a porta de pedra fechada. "E isso significa que eu vou lá."
"Aphrodite, você é humana – que não é ainda a consorte de um vampiro. Você não pode simplesmente irromper na Câmara do Conselho Superior com toda a sua juvenil histeria mortal, especialmente durante um momento de crise como este." A vampira deu um gélido olhar em Aphrodite com seu confuso cabelo, rosto coberto de lágrimas e olhos vermelhos. "O Conselho vai convidá-la para se juntar a eles. Provavelmente. Até então, você tem que esperar."
"Eu não sou histérica." Aphrodite falou as palavras lentamente, distintamente, e com forçando a calma, tentando compensar totalmente o fato de que a razão pela qual ela havia sido deixada de fora da Câmara do Conselho Superior quando Stark, seguido por Darius, Damien, as gêmeas, e até mesmo Jack, tinha levado o corpo sem vida de Zoey foi inteiramente porque tinha sido exatamente do que Erce a tinha chamado – uma humana histérica. Ela não tinha sido capaz de acompanhar o resto deles, especialmente desde que ela tinha chorado tanto que o muco e as lágrimas impediam-na de respirar ou ver. Até o momento tinha estado junto deles, mas a porta tinha sido fechada em seu rosto, com Erce atuando como uma porteira de merda.
Mas Erce estava super errada se ela achava que Aphrodite não sabia como lidar com uma adulta pé-no-saco mandona. Ela foi criada por uma mulher que fazia Erce parecer com Mary Fodida Poppins.
"Então você acha que eu sou apenas uma criança humana, não é?" Aphrodite invadiu espaço pessoal da vampira, fazendo Erce dar um passo para trás automaticamente. "Pense novamente. Eu sou uma profetisa de Nyx. Lembra-se dela? Nyx – como em sua Deusa, que é o seu chefe. Eu não preciso ser um sangue-móvel para ter o direito de recorrer perante o Conselho Superior. A própria Nyx me deu este direito. Agora mova o inferno fora do meu caminho!"
"Embora ela poderia ter formulado mais educadamente, a criança marcou um ponto, Erce. Deixe-a passar. Eu vou assumir a responsabilidade pela sua presença se o Conselho desaprovar".
Aphrodite sentiu os pequenos pelos ao longo de seus braços levantarem conforme a voz suave Neferet surgiu por trás dela.
"Não é habitual", disse Erce, mas a sua rendição já estava evidente.
"Também não é habitual que a alma de um calouro seja quebrada", disse Neferet.
"Eu tenho que concordar com você, Sacerdotisa". Erce afastou e abriu a porta de pedra grossa."E agora você é responsável por essa presença humana na Câmara."
"Obrigado, Erce. Isso é gracioso de você. Ah, e eu mandei alguns dos Guerreiros do Conselho entregarem algo aqui. Assegure-se de permiti-los passar, também, você faria o favor?"
Aphrodite sequer olhou para trás quando Erce murmurou um previsível: "Claro, Sacerdotisa." Ao invés disso, ela caminhou para dentro do prédio antigo.
"Não é estranho que, mais uma vez, somos aliadas, criança?" A voz de Neferet seguiu logo atrás dela.
"Nós nunca vamos ser aliadas, e eu não sou uma criança", Aphrodite disse sem olhar para ela ou abrandar. O hall de entrada abriu para um anfiteatro enorme de pedra que se espalhou em torno dela de forma circular fila após fila. Os olhos de Aphrodite foram imediatamente ao vitral elaborado diretamente diante dela que representava Nyx, emoldurado por um brilhante pentagrama, graciosos braços erguidos e cobrindo a lua crescente.
"É realmente lindo, não é?" A voz Neferet era de fácil conversa. "Vampiros sempre foram responsáveis pela criação das maiores obras de arte do mundo."
Aphrodite ainda se recusava a olhar para a ex-Alta Sacerdotisa. Em vez disso, ela deu de ombros. "Vamps têm dinheiro. O dinheiro compra coisas bonitas, sejam elas feitas por seres humanos ou não-humanos. E você não sabe com certeza se vamps fizeram esta janela. Quero dizer, você está velha, mas não tão velha." Enquanto Aphrodite tentava ignorar a suavidade de Neferet, o riso condescendente, seu olhar moveu-se para o centro da câmara. No início, ela realmente não compreendeu o que estava vendo e, quando ela começou a entender, foi como se alguém tivesse dado um soco em seu estômago.
Havia sete tronos de mármore esculpidos na imensa plataforma levantada que compunham o piso interno da câmara. Vampiros estavam sentados no trono, mas não foram eles que chamaram a atenção de Aphrodite. O que ela não conseguia parar de olhar era Zoey, deitada no estrado em frente ao trono como um cadáver estendido sobre uma laje funerária. E então tinha Stark. Ele estava de joelhos ao lado de Zoey. Ele se virou apenas o suficiente para que Aphrodite pudesse ver seu rosto. Ele não emitiu nenhum som, mas as lágrimas caíam livremente por seu rosto e encharcavam sua camisa. Darius estava de pé ao lado dele, e ele estava dizendo algo que ela não conseguia ouvir à morena sentada no primeiro trono cujo cabelo era grosso com listras cinza. Damien, Jack, e as Gêmeas foram amontoados, tipicamente como ovelhas, em uma linha próxima aos bancos de pedra. Eles estavam gritando, muito, mas em voz alta, suas lágrimas bagunçadas eram tão diferentes da miséria silenciosa de Stark como era o oceano de um balbuciante riacho.
Aphrodite automaticamente avançou, mas Neferet agarrou seu pulso. O que finalmente a fez olhar para sua antiga mentora.
"Você realmente deve me deixar ir", Aphrodite disse suavemente.
Neferet levantou uma sobrancelha. "Você finalmente aprendeu a elevar-se à sua figura de mãe?"
Aphrodite deixou queimar a raiva em silêncio dentro dela. "Você não é a figura da mãe de ninguém. E eu aprendi a enfrentar as cadelas há muito tempo."
Neferet franziu a testa e soltou seu pulso. "Nunca gostei de sua linguagem vulgar."
"Eu não sou vulgar, sou verdadeira. Duas coisas diferentes. E você acha que eu me importo se você gosta ou não?" Neferet respirou para responder, mas Aphrodite a cortou. "O que diabos você está fazendo aqui?"
Neferet piscou surpresa. "Estou aqui porque há uma caloura ferida aqui."
"Oh, que merda essa! Você só está aqui porque de alguma forma você vai conseguir algo que você deseja. Assim é como você trabalha, Neferet, quer eles saibam ou não." Aphrodite apontou o queixo para os membros do Conselho Superior.
"Tenha cuidado, Aphrodite. Você pode precisar de mim em um futuro muito próximo."
Aphrodite segurou o olhar de Neferet e sentiu uma sensação de choque quando ela percebeu que seus olhos tinham mudado. Eles já não eram verde-esmeralda brilhantes. Eles tinham escurecido. Era vermelho que brilhava profundamente no meio deles? Tão rapidamente como o pensamento veio a Aphrodite, Neferet piscou. Seus olhos clarearam e mais uma vez as cores eram das caras pedras preciosas.
Aphrodite deu um suspiro trêmulo, e os pequenos pelos nos braços levantaram novamente, mas a voz dela era lisa e sarcástica quando disse: "Tudo bem. Eu vou pegar minhas chances, sem sua 'ajuda'." Ela gesticulou no ar em torno da última palavra.
"Neferet, o Conselho reconhece você!"
Neferet virou para enfrentar o Conselho, mas antes que ela descesse as escadas para eles, ela parou e fez um gesto gracioso, que incluía Aphrodite.
"Peço que o Conselho permita a presença dessa humana. Ela é Aphrodite, a criança que afirma ser profetisa Nyx".
Aphrodite contornou Neferet e olhou diretamente de um membro do Conselho a outro. "Não tenho a pretensão de ser uma profetisa. Eu sou Profetiza de Nyx porque a Deusa quer que eu seja. A verdade é que, se eu tivesse uma escolha sobre isso, eu não ia querer o trabalho." Ela continuou falando, apesar de vários membros do Conselho terem ofegado em choque. "Oh, e somente PSI1: Eu não estou dizendo nada que Nyx já não saiba."
"A Deusa acredita em Aphrodite apesar dela não estar completamente certa sobre si mesma", disse Darius.
Aphrodite sorriu para ele. Ele era mais do que seu grande e quente, Guerreiro das montanhas. Ela podia contar com Darius; e ele sempre via o melhor dela.
"Darius, por que você fala por esta humana?", Perguntou a morena.
"Duantia, eu falo por esta Profetisa," ele enunciou seu título com cuidado, "porque prometi-me a ela como seu Guerreiro."
"Seu Guerreiro?" Neferet não poderia guardar o choque de sua voz. "Mas isso significa que..."
"Isso significa que posso não ser completamente humana pois é impossível para um vampiro Guerreiro realizar o Juramento de Guerreiro com uma humana", Aphrodite terminou para ela.
Você pode entrar na Câmara, Aphrodite, Profetisa de Nyx. O Conselho reconhece você ", proclamou Duantia.
Aphrodite, correu pelas escadas, deixando Neferet seguir atrás dela. Ela queria ir direto para Zoey, mas o instinto a fez parar na frente da morena chamada Duantia primeiro. Ela formalmente empunhou sua mão, apertou-a sobre o coração, e se inclinou respeitosamente."Obrigado por me deixar entrar aqui."
"Esses momentos extraordinários exigem-nos aceitar práticas incomuns." Isto veio de uma alta, magra vampira que tinha olhos da cor da noite.
Aphrodite não estava certa do que dizer à vamp, então ela apenas balançou a cabeça e moveu-se para Zoey. Ela deslizou sua mão na de Darius e apertou com força, tentando pegar um pouco da surpreendente força de seu Guerreiro. Então ela olhou para sua amiga.
Ela não tinha imaginado isso. As tatuagens de Zoey realmente tinham sumido! A única marca que permaneceu era a tão comum lua crescente em safira no meio da testa. E ela estava tão malditamente pálida! Zoey parecia morta. Aphrodite parou o pensamento imediatamente. Zoey não estava morta. Ela ainda estava respirando. Seu coração ainda estava batendo. Zoey. Não. Estava. Morta.
"A Deusa não revela nada a você quando você olha para ela, Profetisa?" perguntou a alta e magra mulher que tinha falado com ela antes.
Aphrodite largou a mão de Darius e lentamente ajoelhou ao lado de Zoey. Ela olhou para Stark em seguida, visto que ele estava ajoelhado diretamente na frente de Z, mas ele não se mexeu. Ele quase não piscava. Tudo o que ele fazia era chorar em silêncio e olhar fixamente para Zoey. É isso que Darius faria se acontecesse alguma coisa comigo? Aphrodite sacudiu longe este pensamento mórbido e novamente concentrou-se em Zoey. Lentamente, ela estendeu sua mão e encostou-a no ombro de sua amiga.
Sua pele estava fria ao toque, como se já estivesse morta. Aphrodite esperou que algo acontecesse. Mas ela não teve sequer o menor indício de uma visão ou um sentimento ou qualquer outra coisa.
Com um suspiro de frustração, Aphrodite abanou a cabeça. "Não. Eu não posso dizer nada. Eu não consigo controlar minhas visões. Elas somente me atingem, se eu quiser ou não, e a verdade é que, geralmente é o caso de não querer."
"Você não está usando todos os dons que Nyx lhe deu, Profetiza."
Surpresa, Aphrodite olhou por cima de Zoey para ver que a vampira de olhos escuros tinha levantado, e estava graciosamente se aproximando dela.
"Você é uma verdadeira Profetisa de Nyx, não é?" Perguntou ela.
"Sim, eu sou", disse Aphrodite sem hesitação, entretanto igualmente dividida entre confusão e convicção.
Agitando seu manto de seda da cor do céu noturno, a mulher se ajoelhou ao lado de Aphrodite. "Eu sou Thanatos. Você sabe o que meu nome significa?"
Aphrodite abanou a cabeça, desejando que Damien estivesse sentado perto, para que ela pudesse espreitá-lo pela resposta.
"Significa morte. Eu não sou Líder do Conselho. Duantia que tem esta honra, mas eu tenho o privilégio único de estar excepcionalmente perto de nossa Deusa, visto que o presente que ela me deu há muito tempo era a capacidade de ajudar as almas enquanto elas passam deste mundo para o próximo."
"Você pode falar com fantasmas?"
O sorriso de Thanatos transformou seu severo e a fez quase bonita. "De certa maneira, sim, eu posso. E por causa desse dom, eu sei algumas coisas sobre visões."
"Sério? Visões não são nada como falar com fantasmas."
"Não são? De que reino suas visões vêm? Não, talvez mais precisamente, em que reino você existe quando recebe suas visões?
Aphrodite pensou em como ela tinha muitas malditas visões de morte e como ela começou realmente vendo a merda que estava acontecendo a partir dos pontos de vista de pessoas mortas. Ela atraiu uma respiração rápida, e em um ímpeto de compreensão, admitiu: "Estou recebendo visões do Outromundo!"
Thanatos assentiu. "Você transita com o Outromundo e o reino dos espíritos muito mais do que eu, Profetiza. Tudo que eu faço é guiar os mortos durante sua transição, e através deles eu vislumbro o Outromundo."
Aphrodite olhou rapidamente para baixo junto a Zoey. "Ela não está morta."
"Não, ainda não. Mas seu corpo não vai durar mais de sete dias, neste estado sem alma, por isso ela está perto da morte. Perto o suficiente para que o Outromundo exerça um forte domínio sobre ela, ainda mais forte que ele tem sobre o recém-falecidos. Toque-a novamente, Profetiza. Desta vez concentre-se e use mais dos dons que você recebeu."
"Mas eu – "
Irritada o suficiente, Thanatos a cortou. "Profetisa, faça o que Nyx quer que você faça."
"Eu não sei o que é isso!"
A expressão severa de Thanatos relaxou, e ela sorriu de novo. "Oh, criança, simplesmente peça por sua ajuda."
Aphrodite piscou. "Exatamente como isso?"
"Sim, profetisa, exatamente como isso."
Lentamente, Aphrodite colocou sua mão atrás sobre o frio ombro de Zoey. Desta vez, ela fechou os olhos e exalou três longas e profundas respirações, tal como tinha visto Zoey fazer antes de lançar o círculo. Então ela enviou uma silenciosa, mas fervorosa oração até Nyx: Eu não ia perguntar se isso não fosse importante, mas você já sabe, porque você sabe que eu não gosto de pedir favores. Para ninguém. Além disso, eu não sou muito boa nesta merda de súplica, mas você já sabe disso também. Aphrodite suspirou internamente. Nyx, eu preciso de sua ajuda. Thanatos parece pensar que eu tenho algum tipo de ligação com o Outromundo. Se isso for verdade, você poderia por favor me deixar saber o que está acontecendo com Zoey? Ela fez uma pausa em sua oração silenciosa, suspirou, e abriu-se para Nyx. Deusa, por favor. Não é simplesmente porque Zoey é como a irmã que minha mãe foi muito egoísta para me dar. Preciso de sua ajuda com isso porque muitas pessoas dependem de Zoey, e, infelizmente, isso é mais importante do que eu.
Aphrodite sentiu um calor começar a formar em sua palma, e então era como se ela tivesse escorregado de seu próprio corpo e deslizado no de Zoey. Ela esteve dentro de sua amiga apenas por um momento – não mais do que um batimento cardíaco – mas o que ela sentiu e viu e soube a chocou tanto que, no instante seguinte, ela encontrou-se de volta em seu próprio corpo. Ela embalou a mão que tinha sido pressionada contra Zoey em seu peito, ofegando de medo. Então, com um gemido, ela dobrou com vertigem, arfando enquanto as lágrimas e saliva expeliam de seu rosto.
"O que é, Profetisa? O que você vê?" Thanatos pediu calma enquanto ela limpava a face de Aphrodite e firmou-a com uma mão forte ao redor de sua cintura.
"Ela se foi!" Aphrodite reprimiu o soluço e começou a reunir suas forças. "Eu senti o que aconteceu com ela. Só por um segundo. Zoey jogou todo o poder do espírito em Kalona. Ela tentou pará-lo com tudo dentro dela, e ela não conseguiu. Heath morreu na frente dela. E seu espírito rasgou em pedaços." Sentindo estranhamente tonta, olhou desesperadamente em meio às lágrimas para Thanatos. "Você sabe onde ela está, também, não é?"
"Eu acredito que sei. Você deve confirmar isso, apesar de tudo."
"Os fragmentos de seu espírito estão com os mortos no Outromundo," Aphrodite disse, piscando com força contra o ardor dos olhos vermelhos. "Zoey está completamente desesperada. O que aconteceu lá fora, ela simplesmente não pode lidar com isso – ela ainda não pode."
"Você não viu nada mais? Nada que possa ajudar Zoey?"
Aphrodite engoliu a bile que subia de volta, e ergueu a mão trêmula. "Não, mas vou tentar de novo e –
Darius a tocou segurando seu ombro e a impediu de tocar Zoey.
"Não. Você ainda está muito fraca da quebra de seu Imprint com Stevie Rae".
"Isso não importa. Zoey está morrendo!"
"É importante. Você quer que sua alma torne-se como a de Zoey?" Thanatos disse calmamente.
Aphrodite sentiu uma pontada de novo terror. "Não", ela sussurrou, e cobriu a mão de Darius com sua própria.
"E é exatamente por isso que é lamentável que frequentemente sejam dados aos jovens grandes dons por nossa amorosa Deusa. Eles raramente têm a maturidade para discernir como usá-los com sabedoria ", disse Neferet.
Junto ao som da voz indiferente e condescendente de Neferet, Aphrodite viu uma sacudida atravessar o corpo Stark, e seu olhar finalmente levantou de Zoey.
"Este monstro não deve ser permitido aqui! Ela fez isso! Ela matou Heath e despedaçou Zoey!" Stark soava como se ele tivesse moendo as palavras em cascalho para falar-lhes.
Neferet lhe lançou um frio olhar. "Eu percebo que você está sob pressão, mas não pode ser permitido a falar de uma Alta Sacerdotisa desta forma, Guerreiro".
Stark subiu em seus pés. Darius, sempre rápido como um relâmpago, segurou-o de volta. Aphrodite o ouviu sussurrar com urgência, "Pense antes de agir, Stark!"
"Guerreiro", Duantia se dirigiu a Stark, "você estava presente quando o garoto humano foi morto, e a alma de Zoey despedaçada. Você tem suportado testemunho para nós que foi o imortal alado que cometeu a ação. Você não disse nada de Neferet."
"Pergunte a qualquer um dos amigos de Zoey. Ligue para Lenobia e Dragon Lankford na House Of Night em Tulsa. Todos eles vão te dizer que Neferet não precisa estar fisicamente presente para causar a morte de alguém," disse Stark. Ele livrou-se da mão imobilizante de Darius e golpeou colericamente seu próprio rosto como se agora mesmo prestou atenção que tinha estado chorando.
"E-ela pode fazer coisas realmente horríveis acontecerem, mesmo quando ela não está lá", falou Damien hesitante para toda a sala. As Gêmeas e Jack, em lágrimas acenaram vigorosamente em seu apoio.
"Não há nenhuma prova de que Neferet tenha uma mão no presente feito", disse Duantia suavemente para todas elas.
"Não é possível dizer o que aconteceu com Heath? Não foi possível falar com o seu fantasma ou o que seja e descobrir?" Aphrodite pediu a Thanatos, que havia retornado ao seu trono quando Neferet tinha começado a falar.
"O espírito do humano não espera neste reino, e antes da partida, certamente não me procurou", disse Thanatos.
"Onde está Kalona!" Stark ignorou todos os outros e gritou a Neferet. "Onde você está escondendo seu amante, que causou isso?"
"Se você quer dizer o meu consorte imortal, Erebus, é exatamente por isso que eu vim ao Conselho." Neferet virou as costas para Stark e falou apenas para os sete membros do Conselho. "Eu também senti a alma de Zoey quebrar. Eu estava andando no labirinto e me preparando mentalmente para me afastar da Ilha de São Clemente pelo que poderia ser um longo tempo."
Neferet teve que fazer uma pausa porque Stark inspirou sarcasticamente e disse: "Você e Kalona planejaram para dominar o mundo a partir de Capri. Então, não, você provavelmente não vai voltar aqui no futuro próximo, a menos que seja para soltar bombas no local."
Darius tocou em seu ombro novamente em um silencioso aviso para ser cuidadoso, mas Stark livrou-se dele.
"Eu não nego que Erebus e eu gostaríamos de trazer de volta os tempos antigos, quando vampiros governaram desde Capri, e o mundo reverenciou-nos e respeitou-nos, como nos era devido", Neferet começou a abordá-lo. "Mas eu não iria destruir a ilha ou este Conselho. Na verdade, eu gostaria de seu apoio."
"Você quer dizer o seu poder, e agora que Zoey está fora do caminho, você terá uma melhor chance de conseguir isso", disse Stark.
"Sério? Eu entendi mal o que se passou entre sua Zoey e o meu Erebus mais cedo hoje nesta mesma Câmara do Conselho? Ela admitiu que ele era um imortal procurando uma deusa para servir."
"Ela nunca nomeou-o como Erebus!" Stark gritou.
"E o meu imortal Erebus gentilmente nomeou-a como falível, em vez de um mentirosa", disse Neferet.
"Então o que você fez, Neferet? Forçou-o a matar Heath e destruir a alma de Zoey porque você estava com ciúmes do vínculo entre eles?", Disse Stark, embora fosse evidente para Aphrodite que era difícil para ele admitir que tinha havido tanto entre Zoey e Kalona.
"Claro que não! Use sua mente e não seu patético coração quebrado, Guerreiro! Zoey poderia ter forçado você a matar um inocente por ela? É claro que ela não poderia. Você é seu Guerreiro, mas você ainda tem livre-arbítrio, e você ainda está vinculado a Nyx, então por fim você deve fazer a vontade da Deusa." Sem permitir que Stark falasse, ela virou para o Conselho. "Como eu estava explicando, eu senti a alma de Zoey quebrar e estava voltando para o palácio quando deparei-me com Erebus. Ele estava gravemente ferido e quase inconsciente. Houve tempo apenas para ele dizer as palavras: 'Eu estava protegendo minha Deusa', e então ele se foi."
"Morte de Kalona?" Aphrodite não conseguia parar de se dizer.
Em vez de responder a ela, Neferet virou-se para olhar para a entrada da Câmara. De pé havia quatro Guerreiros do Conselho carregando entre eles uma maca que cedeu com o peso de seu ocupante. Uma asa negra tombou ao lado da maca e foi arrastada no chão.
"Traga-o para a frente!" Neferet ordenou.
Lentamente, eles desceram as degraus até que eles colocaram a maca no chão em frente ao estrado. Stark e Darius automaticamente colocaram-se juntos de pé entre corpo de Zoey e Kalona.
"É claro que ele não está morto. Ele é Erebus, um imortal ", Neferet começou em sua familiar e arrogante voz, mas depois parou, e em um soluço disse, "Ele não está morto, mas como vocês podem ver, ele se foi!"
Quase como se ela não se controlasse, Aphrodite se levantou e se aproximou de Kalona. Darius estava ao seu lado em um instante.
"Não. Não toque-o ", ele advertiu.
"Quer nós o chamemos de Erebus ou não, é óbvio que este é um antigo imortal. Por causa do poder no seu sangue, a Profetisa não será capaz de entrar em seu corpo, mesmo que o seu espírito não esteja presente. Ele não possui o mesmo perigo que sua Zoey, Guerreiro ", disse Thanatos.
"Eu estou bem. Deixe-me tentar e ver o que posso encontrar," Aphrodite disse a Darius.
"Eu estou aqui com você. Eu não vou deixar você ir", disse ele, tomando-lhe a mão e andando com ela para Kalona.
Aphrodite podia sentir a tensão irradiando pelo corpo de seu Guerreiro, mas ela exalou mais três longas e profundas respirações e concentrou-se em Kalona. Hesitando apenas um instante, Aphrodite estendeu e pôs sua mão em seu ombro, assim como tinha feito com Zoey. Sua pele era tão fria ao toque que ela tinha que se esforçar para não se afastar. Em vez disso, Aphrodite fechou os olhos. Nyx? Uma vez mais, por favor. Apenas deixe-me saber de uma coisa... qualquer coisa para ajudar a todos nós. Então a silenciosa oração de Aphrodite terminou com o pensamento de que se solidificou sua ligação com a Deusa e finalmente a fez uma verdadeira Profetisa em seu próprio direito. Por favor, me use como uma ferramenta para ajudar a combater as trevas e a seguir seu caminho.
Sua palma da mão aqueceu, mas Aphrodite não precisava entrar nele para dizer que Kalona tinha ido embora. Escuridão disse ela – e com uma sacudida ela percebeu que deveria pensar nele com E maiúsculo. Isso foi uma coisa em direito próprio – uma entidade grande e poderosa e vivendo. Isto estava em toda parte. Abrangendo completamente o corpo do imortal. Aphrodite teve uma imagem muito clara de uma escura teia, como se fosse fiada por uma enorme e invisível aranha. Estes pegajosos fios negros foram tecidos em volta de seu corpo – segurando-o – acariciando-o – prendendo-o fortemente, como se fosse uma visão distorcida de custódia, pois era óbvio que o corpo do imortal estava aprisionado – exatamente tão óbvio como o fato de que por dentro seu corpo estava completamente vazio.
Aphrodite suspirou e retirou sua mão rapidamente de sua pele, esfregando-a contra sua coxa como se a teia negra tivesse infectado-a, também. Ela caiu contra Darius quando seus joelhos cederam.
"Isto é como o interior de Zoey", disse ela, enquanto seu Guerreiro levantou-a em seus braços, propositalmente sem revelar que o corpo Kalona era basicamente refém. "Ele não está mais aqui, também."
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Mensagem por Sophya 05/05/10, 10:42 pm

perfeito, mas cade o capitulo 3?
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Mensagem por Daisy 06/05/10, 05:57 pm

srrsrr foi mal eu tbm estava desconfiada que estava faltando alguma coisa..

bom eu vou postar os caps em um novo post e tudo certinho ja tenho ate o cap 5
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Mensagem por julia 06/11/10, 11:05 pm

ooii eu fiquei sabendo que vai lançar dia 22 de novembro
tomara que siim

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Mensagem por Daisy 08/11/10, 08:46 am

como assim, o livro em portugues?
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Mensagem por Convidad 13/11/10, 03:51 pm

eu ja li no PC porque estava morrendo de ansiedade e não consegui me conter agora eu quero o livro porque eu gosto de folhear...uahsuahsuahsauhsu
A as tatoos da Zoey voltam....E o Heath morre mesmo e o Stark consegue ajudar a Zoey no Outro Mundo... Eu quero despertada que vai sair só em janeiro... Sad

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Mensagem por Laura_BatesRae 24/12/10, 09:27 am

Queimada já lançou Very Happy
Acabei de ler.
No começo tá uma merda, só q no final olha só q maravilha ^^
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Mensagem por Bah 25/12/10, 08:17 pm

conta oq vai oconter .... tipo só um pokinho ? Laughing
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