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"Os livros nos dão conselhos que os amigos não se atreveriam a dar-nos." Samuel Smiles
E assim surgiu um arquipélago
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E assim surgiu um arquipélago
Juntei a mitologia greco-romana, como se não fosse suficientemente "mito", noutro mito...só para mudar um pouco.
Foi a primeira vez que fiz algo parecido. Espero que gostem
Júpiter o rei dos Deuses e do Homem, o ser cujo poder era tão grande que com um simples pestanejar provocava tornados, juntamente com Juno, dão à luz Vulcano, o Deus do fogo. Vulcano era um Deus cuja fealdade abalou todo o Olimpo. Desde o primeiro momento Juno recusou o filho, temia que a sua imagem fosse afectada por tal criatura aberrante.
O dia despertou com mau humor e de repente todo o mundo antigo ardia, os Deuses atarefados vão em salvação dos seus súbitos, mas Juno, responsável por tudo isto aproveita a distracção dos Deuses e aborrecida, atira Vulcano do Céu. Vulcano voou dias e dias até que acabou por cair numa ilha, ficando coxo eternamente. Nesta pacata ilha é adoptado por Tétis e Eurínome, filhas do Oceano.
Viveu escondido nessa ilha de forma a que nenhum humano ou Deus conseguisse encontrá-lo.
Fiel servidor das suas salvadoras trabalha afincadamente para que estas tenham tudo o que desejam, no entanto, nunca saía duma velha gruta que lhe resguardava.
As "deusas" contavam-lhe os seus desejos, temiam tornar-se passado com a falta de fé, queriam fazer parte do presente, eternamente.
Num dia em que trabalhava belos colares de pérolas, as filhas do oceano tardavam em chegar. Nessa altura a fé diminuía levando consigo a força dos Deuses, o fim destes estava em contagem decrescente. Vulcano assustado e desesperado, abandona a gruta que lhe alojou durante 21 anos. Mas tal feito permitiu a Júpiter, um Deus envelhecido pela preocupação, ver onde estava o seu feio filho. De imediato desceu até a ilha e encara o sangue do seu sangue pela primeira vez.
Vulcano conhecia as suas origens e pela primeira vez podia admirar o seu pai.
Júpiter começa a chorar, trazendo consigo chuvas torrenciais, e buscando o perdão do filho promete-lhe um desejo, seja este qual for. Vulcano sem hesitar e ao saber que o fim dos Deuses era questão de anos pede ao seu pai que transforme Tétis e Eurínome em duas belas ilhas desertas, tornando-as no contínuo presente que tanto desejavam. Desta forma poderia estar toda a sua vida adornando-as como sempre fez.
Em questão de segundos as belas filhas do oceano não passavam de firmes rochas atlânticas que deslizavam até o profundo mar, eram ricas em vida, tinham belos e raros animais a viver nas suas águas e corpos.
Vulcano feliz pelo resultado mas triste pela ausência daquelas que tinham sido a sua família, decide elevar-se pelo céu e dominando o fogo como nunca cria uma gigante bola ardente que com todas as suas forças cai junto às suas duas amadas. O choque de Vulcano com as frias águas atlânticas provocou um tsunami de cores, Tétis e Eurínome pareciam ter desaparecido...
Quando tudo havia voltado ao normal, Júpiter observava dos céus como o seu filho jazia sob a forma duma esplendorosa ilha junto às desertas e selvagens ilhas que acabava de criar.
Um bosque único cobria a sua totalidade, tudo parecia encantado, nesse bosque ouvíamos os pássaros que cantavam ao movimento das verdes árvores, as folhas consumiam todas as nuvens que passavam e gota a gota criaram longos canais de água que se ramificam pela superfície, revelando que o sangue ainda corre nas veias do defunto Deus. Esses canais eram puros, virgens, eram uma imensidão de sensações, eram o frio que parecia quente, e o verde que beijava o castanho.
.
As rochas escavadas formavam esplendorosos lagos, e desses lagos saltavam sublimes peixes. Toda a ilha caía sob a forma de grandes escarpas em direcção ao mar e era possível ver como no fundo do mar Vulcano abraçava Tétis e Eurínome. No entanto havia zonas em que essas escarpas davam lugar a pequenas e ricas baías cujo caminho até o mar fazia-se em praias cheias de pérolas de variados tamanhos, mas todas igualmente singulares. O cheiro da ilha mostrava a beleza interior do Deus sucumbido e as flores de todas as cores cruzavam-se com selvagens e exóticos frutos.
Juno dando-se conta do que passara decide ter com Júpiter que admirava pasmado tanta beleza, mas revoltada do feito do seu filho decide incendiar toda a ilha. E a ilha ardeu e ardeu, e os Deuses já gastos pela falta de fé não foram capazes de impedi-lo.
Passaram-se dias, meses e até anos, e o que restava de Vulcano eram nobres Madeiras queimadas entre uma nova vida que surgia na fustigada ilha.
Júpiter levou todo esse tempo a conquistar a fé de pequenos grupos, queria oferecer uma morte digna ao filho, até que com alguma força recuperada decide transformar Vénus, a mãe do amor, numa bela e irónica virgem ilha.
E Vénus, o desejo de todos os mortais e de todos os Deuses, é transformada numa suave nuvem de areia branca que parece pairar sobre o mar.
Júpiter decide que Vénus tinha que ser a mais bela das ilhas e que tinha que estar ao lado do seu filho para sempre, assim surgiu uma quente ilha, a sua vegetação era escassa, as mágicas e leves areias pareciam fina seda tecida por fadas, as suas cristalinas águas deixavam exposto para todo o mundo o belo corpo que antes escondia detrás dum quase transparente vestido. Vénus tinha-se tornado na ilha dourada, e em todos os cantos do Olimpo era possível ver o seu brilho e nudez.
Júpiter esgotado e sem forças, decide que o seu filho seria o Deus da Madeira, queria eliminar qualquer evidência do passado infernal do agora, antigo Deus do fogo.
...
Tinham passado 7 anos e a fé deixou de existir levando consigo tudo o que restava dos 12 Deuses.
Mas Vulcano, Vénus, Tétis e Eurínome continuavam vivos, formavam um arquipélago de amores, um arquipélago de beleza, o arquipélago da Madeira
Foi a primeira vez que fiz algo parecido. Espero que gostem
Júpiter o rei dos Deuses e do Homem, o ser cujo poder era tão grande que com um simples pestanejar provocava tornados, juntamente com Juno, dão à luz Vulcano, o Deus do fogo. Vulcano era um Deus cuja fealdade abalou todo o Olimpo. Desde o primeiro momento Juno recusou o filho, temia que a sua imagem fosse afectada por tal criatura aberrante.
O dia despertou com mau humor e de repente todo o mundo antigo ardia, os Deuses atarefados vão em salvação dos seus súbitos, mas Juno, responsável por tudo isto aproveita a distracção dos Deuses e aborrecida, atira Vulcano do Céu. Vulcano voou dias e dias até que acabou por cair numa ilha, ficando coxo eternamente. Nesta pacata ilha é adoptado por Tétis e Eurínome, filhas do Oceano.
Viveu escondido nessa ilha de forma a que nenhum humano ou Deus conseguisse encontrá-lo.
Fiel servidor das suas salvadoras trabalha afincadamente para que estas tenham tudo o que desejam, no entanto, nunca saía duma velha gruta que lhe resguardava.
As "deusas" contavam-lhe os seus desejos, temiam tornar-se passado com a falta de fé, queriam fazer parte do presente, eternamente.
Num dia em que trabalhava belos colares de pérolas, as filhas do oceano tardavam em chegar. Nessa altura a fé diminuía levando consigo a força dos Deuses, o fim destes estava em contagem decrescente. Vulcano assustado e desesperado, abandona a gruta que lhe alojou durante 21 anos. Mas tal feito permitiu a Júpiter, um Deus envelhecido pela preocupação, ver onde estava o seu feio filho. De imediato desceu até a ilha e encara o sangue do seu sangue pela primeira vez.
Vulcano conhecia as suas origens e pela primeira vez podia admirar o seu pai.
Júpiter começa a chorar, trazendo consigo chuvas torrenciais, e buscando o perdão do filho promete-lhe um desejo, seja este qual for. Vulcano sem hesitar e ao saber que o fim dos Deuses era questão de anos pede ao seu pai que transforme Tétis e Eurínome em duas belas ilhas desertas, tornando-as no contínuo presente que tanto desejavam. Desta forma poderia estar toda a sua vida adornando-as como sempre fez.
Em questão de segundos as belas filhas do oceano não passavam de firmes rochas atlânticas que deslizavam até o profundo mar, eram ricas em vida, tinham belos e raros animais a viver nas suas águas e corpos.
Vulcano feliz pelo resultado mas triste pela ausência daquelas que tinham sido a sua família, decide elevar-se pelo céu e dominando o fogo como nunca cria uma gigante bola ardente que com todas as suas forças cai junto às suas duas amadas. O choque de Vulcano com as frias águas atlânticas provocou um tsunami de cores, Tétis e Eurínome pareciam ter desaparecido...
Quando tudo havia voltado ao normal, Júpiter observava dos céus como o seu filho jazia sob a forma duma esplendorosa ilha junto às desertas e selvagens ilhas que acabava de criar.
Um bosque único cobria a sua totalidade, tudo parecia encantado, nesse bosque ouvíamos os pássaros que cantavam ao movimento das verdes árvores, as folhas consumiam todas as nuvens que passavam e gota a gota criaram longos canais de água que se ramificam pela superfície, revelando que o sangue ainda corre nas veias do defunto Deus. Esses canais eram puros, virgens, eram uma imensidão de sensações, eram o frio que parecia quente, e o verde que beijava o castanho.
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As rochas escavadas formavam esplendorosos lagos, e desses lagos saltavam sublimes peixes. Toda a ilha caía sob a forma de grandes escarpas em direcção ao mar e era possível ver como no fundo do mar Vulcano abraçava Tétis e Eurínome. No entanto havia zonas em que essas escarpas davam lugar a pequenas e ricas baías cujo caminho até o mar fazia-se em praias cheias de pérolas de variados tamanhos, mas todas igualmente singulares. O cheiro da ilha mostrava a beleza interior do Deus sucumbido e as flores de todas as cores cruzavam-se com selvagens e exóticos frutos.
Juno dando-se conta do que passara decide ter com Júpiter que admirava pasmado tanta beleza, mas revoltada do feito do seu filho decide incendiar toda a ilha. E a ilha ardeu e ardeu, e os Deuses já gastos pela falta de fé não foram capazes de impedi-lo.
Passaram-se dias, meses e até anos, e o que restava de Vulcano eram nobres Madeiras queimadas entre uma nova vida que surgia na fustigada ilha.
Júpiter levou todo esse tempo a conquistar a fé de pequenos grupos, queria oferecer uma morte digna ao filho, até que com alguma força recuperada decide transformar Vénus, a mãe do amor, numa bela e irónica virgem ilha.
E Vénus, o desejo de todos os mortais e de todos os Deuses, é transformada numa suave nuvem de areia branca que parece pairar sobre o mar.
Júpiter decide que Vénus tinha que ser a mais bela das ilhas e que tinha que estar ao lado do seu filho para sempre, assim surgiu uma quente ilha, a sua vegetação era escassa, as mágicas e leves areias pareciam fina seda tecida por fadas, as suas cristalinas águas deixavam exposto para todo o mundo o belo corpo que antes escondia detrás dum quase transparente vestido. Vénus tinha-se tornado na ilha dourada, e em todos os cantos do Olimpo era possível ver o seu brilho e nudez.
Júpiter esgotado e sem forças, decide que o seu filho seria o Deus da Madeira, queria eliminar qualquer evidência do passado infernal do agora, antigo Deus do fogo.
...
Tinham passado 7 anos e a fé deixou de existir levando consigo tudo o que restava dos 12 Deuses.
Mas Vulcano, Vénus, Tétis e Eurínome continuavam vivos, formavam um arquipélago de amores, um arquipélago de beleza, o arquipélago da Madeira
Re: E assim surgiu um arquipélago
Amo mitologia. Essa (pelo menos o começo) me parece muito com a história verdadeira.
Gosto quando algum autor mistura sua história com mitologia. Como Rick Riordan. Amo percy Jackson.
Gosto quando algum autor mistura sua história com mitologia. Como Rick Riordan. Amo percy Jackson.
Beatriz- Filhos de Erebus
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