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"Os livros nos dão conselhos que os amigos não se atreveriam a dar-nos." Samuel Smiles
Que lugar é este?
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Que lugar é este?
Que beleza estranha, que aglomerado de lívidos mas sujos edifícios.
Também podia descrevê-lo como um imenso arvoredo mas isso tornaria o Tejo num falso regato.
As entranhas vazias pousam num vestido e revestido osso maciço.
Sim, eles existem!
Ali! Sentados, deitados, mortos ou dessangrados, eu já os vi...
Uns falaram, outros emitiram gritantes sons silenciosos, outros olharam para mim e o olhar vazio era tão rico, tão cheio, tão...desgastado. Outros apenas retesavam o braço que escondia um livro aberto que ansiava pela mulher solidariedade.
Mas também vi a tribo de pedras que se dizem senhores, que pousam sobre os pilares que penetram a cálida rua Augusta.
Vi a virgem colina que hospedou o alto castelo, e a sombra da descorada nuvem abandonada pela sua tribo.
As ruas deixam-se desenhar por um negro que prevalece firme, num branco cada vez mais lúgubre.
A cicatriz cruza-se com as rugas que se cruzaram com os sinais e a efélide. O ladrão cruza-se com o polícia e o turista com o endógeno. O palhaço e o público, o pedófilo e a criança, as mágoas e as alegrias, todos eles cruzam as mesmas ruas e respiram o mesmo ar.
As despidas árvores, tímidas na sua ignorância rapidamente voltam-se a vestir, umas mantém-se arrogantemente verdes, outras optam pela tolerância e revelam-se artistas miméticos.
O ruído da desprezível rotunda batalha continuamente com os poderosos pássaros, e um simples cântico ressoa duma velha harpa escondida nos oxidados pulmões da invisível ave. Eles ganham, por agora.
Eu também já ganhei, mas nunca escolhi adversários fortes. Nunca me debati com a centenária árvore que pousa robusta nas tecidas mágoas dos desconhecidos que por ali passaram. Nunca enfrentei o Tejo que esconde o seu corpo num cristal desfragmentado a que chamam água. Mas já muito vi como para me preocupar com o que me falta ver.
Se já fui capaz de ouvir a melodia das vibrações nas pequenas ervas que adornam os poros de toda esta calçada, porquê preocupar-me em ver o que mostra vossa mísera visão?
Mas este lugar tão estranhamente genuíno seguirá aqui, e seguindo os passos do amor apaixonar-se-á por outro que não serei eu.
Também podia descrevê-lo como um imenso arvoredo mas isso tornaria o Tejo num falso regato.
As entranhas vazias pousam num vestido e revestido osso maciço.
Sim, eles existem!
Ali! Sentados, deitados, mortos ou dessangrados, eu já os vi...
Uns falaram, outros emitiram gritantes sons silenciosos, outros olharam para mim e o olhar vazio era tão rico, tão cheio, tão...desgastado. Outros apenas retesavam o braço que escondia um livro aberto que ansiava pela mulher solidariedade.
Mas também vi a tribo de pedras que se dizem senhores, que pousam sobre os pilares que penetram a cálida rua Augusta.
Vi a virgem colina que hospedou o alto castelo, e a sombra da descorada nuvem abandonada pela sua tribo.
As ruas deixam-se desenhar por um negro que prevalece firme, num branco cada vez mais lúgubre.
A cicatriz cruza-se com as rugas que se cruzaram com os sinais e a efélide. O ladrão cruza-se com o polícia e o turista com o endógeno. O palhaço e o público, o pedófilo e a criança, as mágoas e as alegrias, todos eles cruzam as mesmas ruas e respiram o mesmo ar.
As despidas árvores, tímidas na sua ignorância rapidamente voltam-se a vestir, umas mantém-se arrogantemente verdes, outras optam pela tolerância e revelam-se artistas miméticos.
O ruído da desprezível rotunda batalha continuamente com os poderosos pássaros, e um simples cântico ressoa duma velha harpa escondida nos oxidados pulmões da invisível ave. Eles ganham, por agora.
Eu também já ganhei, mas nunca escolhi adversários fortes. Nunca me debati com a centenária árvore que pousa robusta nas tecidas mágoas dos desconhecidos que por ali passaram. Nunca enfrentei o Tejo que esconde o seu corpo num cristal desfragmentado a que chamam água. Mas já muito vi como para me preocupar com o que me falta ver.
Se já fui capaz de ouvir a melodia das vibrações nas pequenas ervas que adornam os poros de toda esta calçada, porquê preocupar-me em ver o que mostra vossa mísera visão?
Mas este lugar tão estranhamente genuíno seguirá aqui, e seguindo os passos do amor apaixonar-se-á por outro que não serei eu.
Re: Que lugar é este?
Não sei onde é, mas sei que é onde eu queria estar rsrs
Daisy- Filhos de Erebus
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Re: Que lugar é este?
esse na foto e vc?
Daisy- Filhos de Erebus
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Re: Que lugar é este?
vc é hippie?? toca violão?
Daisy- Filhos de Erebus
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Re: Que lugar é este?
Pela forma como descreve eu não se é um bom lugar ou um ruim... rsrs
Beatriz- Filhos de Erebus
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Re: Que lugar é este?
[quote="Beatriz"] A cidade tem as suas coisas boas e más, como todas, mas sem dúvida são superiores as coisas boas.
Daisy Toco um pouco, muito pouco estou a aprender. Toco melhor clarinete... Em relação ao hippie, depende do dia, do estado de espírito e acima de tudo da roupa lavada. hehehe
Daisy Toco um pouco, muito pouco estou a aprender. Toco melhor clarinete... Em relação ao hippie, depende do dia, do estado de espírito e acima de tudo da roupa lavada. hehehe
Re: Que lugar é este?
kkk
Eu amo violão. Tenho um que eu chamo de "meu gordinho" é o meu bebe. kkk
Eu amo violão. Tenho um que eu chamo de "meu gordinho" é o meu bebe. kkk
Beatriz- Filhos de Erebus
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Re: Que lugar é este?
kkkkkkk da roupa lavada é boa kkkkk
Daisy- Filhos de Erebus
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Re: Que lugar é este?
J. Te mandei uma Mp (mensagem privada) da uma olhada.
Beatriz- Filhos de Erebus
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