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"Os livros nos dão conselhos que os amigos não se atreveriam a dar-nos." Samuel Smiles
Pena de Morte
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Pena de Morte
"Bom dia! São 7 horas no continente e na Madeira e 8 horas nos Açores..."
A antiga e luminosa Lisboa despertou triste. O nublado céu, fortemente carregado de nuvens atletas, impedia que qualquer mínimo raio de luz penetrasse na velha, e noutro tempo, colorida cidade.
As nuvens carregadas de pequenos anjos negros, continuavam a passar, e a passar, a sua velocidade era estonteante.
Descalça e levemente vestida, está uma elegante senhora, esta direcciona-se para a cara avenida da liberdade. Entretanto, Lisboa começara a perder o sangue que lhe mantinha viva, o sangue transbordava de todos os esgotos e canos que surgiam das profundezas mais recônditas da cidade.
A misteriosa senhora segue o seu caminho, e pouco a pouco, quase sem darmo-nos conta, já desce a nobre avenida.
As melodiosas brisas dão lugar a corpulentos ventos. As árvores, que se vestiam de verdes e exuberantes limbos, dão lugar a cadavéricos ramos que expelem folhas decompostas e amargas que cruzam toda a avenida com um destino incerto.
A misteriosa e bela senhora sente como o sangue, que começa a inundar Lisboa, cobre-lhe os pés descalços.
A velocidade da sangria faz com que Lisboa rapidamente se torne um rio de sangue, os devolutos edifícios não resistem à tentação e deixam-se cair, já os novos, esses estão de luto. Estamos ante uma cidade cujo raio de Luz não passa duma desconhecida e desconcertante senhora que teima em descer a avenida.
Já a meio desta, o sangue cobre os joelhos da senhora, o rio transformou-se num mar indignado, toda a avenida deixou-se domar pelos negros anjos, a rua está engolida por ódios e defeitos, mentiras e insatisfações.
Pergunto-me se Lisboa está em contagem para autodestruição? Estará cansada de suportar a carga de tantos pecadores?
Os fortes ventos arrancam toda a sua roupa deixando visível uma escultura nua, e esta, impávida, decidiu não oferecer resistência. Com passos assustadoramente firmes, demonstra estar segura de si mesma, fiel às suas ideias, mas que pretende fazer com tudo isto?
Agora com o sangue a deixar apenas visível dos seus pelos púbicos para cima, maravilhamo-nos com as bonitas mamas que por momentos fazem-nos esquecer que o sangramento contínua. O seu rosto magro era pálido, e os seus grandes olhos verdes chamavam atenção numa cara carregada de matéria decomposta.
Já nos restauradores a desconcertante senhora jazia coberta de sangue até ao pescoço e como se por magia surge um verdugo que com a força dos anjos negros elevam-lhe e subtilmente colocam uma corda ao seu pescoço. Pareciam fazer-lhe um favor, sorriam, cantavam...
Estou com visão turva e lentamente deixo de ver. Agora vivo na escuridão total e sinto como uma lágrima despede-se do meu rosto e atinge a imensidão de pecados por baixo do meu corpo suspenso.
A senhora morrera!
Quais os seus pecados? Não sei.
A pacata Lisboa é engolida, apesar da morte da pecadora.
A antiga e luminosa Lisboa despertou triste. O nublado céu, fortemente carregado de nuvens atletas, impedia que qualquer mínimo raio de luz penetrasse na velha, e noutro tempo, colorida cidade.
As nuvens carregadas de pequenos anjos negros, continuavam a passar, e a passar, a sua velocidade era estonteante.
Descalça e levemente vestida, está uma elegante senhora, esta direcciona-se para a cara avenida da liberdade. Entretanto, Lisboa começara a perder o sangue que lhe mantinha viva, o sangue transbordava de todos os esgotos e canos que surgiam das profundezas mais recônditas da cidade.
A misteriosa senhora segue o seu caminho, e pouco a pouco, quase sem darmo-nos conta, já desce a nobre avenida.
As melodiosas brisas dão lugar a corpulentos ventos. As árvores, que se vestiam de verdes e exuberantes limbos, dão lugar a cadavéricos ramos que expelem folhas decompostas e amargas que cruzam toda a avenida com um destino incerto.
A misteriosa e bela senhora sente como o sangue, que começa a inundar Lisboa, cobre-lhe os pés descalços.
A velocidade da sangria faz com que Lisboa rapidamente se torne um rio de sangue, os devolutos edifícios não resistem à tentação e deixam-se cair, já os novos, esses estão de luto. Estamos ante uma cidade cujo raio de Luz não passa duma desconhecida e desconcertante senhora que teima em descer a avenida.
Já a meio desta, o sangue cobre os joelhos da senhora, o rio transformou-se num mar indignado, toda a avenida deixou-se domar pelos negros anjos, a rua está engolida por ódios e defeitos, mentiras e insatisfações.
Pergunto-me se Lisboa está em contagem para autodestruição? Estará cansada de suportar a carga de tantos pecadores?
Os fortes ventos arrancam toda a sua roupa deixando visível uma escultura nua, e esta, impávida, decidiu não oferecer resistência. Com passos assustadoramente firmes, demonstra estar segura de si mesma, fiel às suas ideias, mas que pretende fazer com tudo isto?
Agora com o sangue a deixar apenas visível dos seus pelos púbicos para cima, maravilhamo-nos com as bonitas mamas que por momentos fazem-nos esquecer que o sangramento contínua. O seu rosto magro era pálido, e os seus grandes olhos verdes chamavam atenção numa cara carregada de matéria decomposta.
Já nos restauradores a desconcertante senhora jazia coberta de sangue até ao pescoço e como se por magia surge um verdugo que com a força dos anjos negros elevam-lhe e subtilmente colocam uma corda ao seu pescoço. Pareciam fazer-lhe um favor, sorriam, cantavam...
Estou com visão turva e lentamente deixo de ver. Agora vivo na escuridão total e sinto como uma lágrima despede-se do meu rosto e atinge a imensidão de pecados por baixo do meu corpo suspenso.
A senhora morrera!
Quais os seus pecados? Não sei.
A pacata Lisboa é engolida, apesar da morte da pecadora.
Re: Pena de Morte
ui me arrepio
Daisy- Filhos de Erebus
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Re: Pena de Morte
que lindoo
Nefertinny- Prefeitos do conselho
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Re: Pena de Morte
repieiiiiiii rsrs
Beatriz- Filhos de Erebus
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Re: Pena de Morte
escreve mais mrmadeirense
Nefertinny- Prefeitos do conselho
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Re: Pena de Morte
Obrigado a todossss, logo que possa escreverei mais. Neste momento salto de um lugar para outro então torna-se mais difícil escrever com calma.
Re: Pena de Morte
entendo... é preciso calma pra escrever mesmo
Beatriz- Filhos de Erebus
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Re: Pena de Morte
mas realmente para escrever é preciso calma. mas estaremos aguardando
Nefertinny- Prefeitos do conselho
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